China remove TripAdvisor e mais de 100 aplicativos de lojas do país
Maioria dos apps banidos era de origem chinesa. Autoridades não revelaram quais regras foram violadas pelas plataformas. Movimento de pedestres em no centro financeiro de Pequim, em imagem de arquivo de julho de 2020 REUTERS/Tingshu Wang A China removeu 105 aplicativos, incluindo o da norte-americana TripAdvisor, das lojas de downloads das plataformas do país. Os apps foram banidos como parte de uma campanha do governo para proibir conteúdos que considera relacionados à pornografia, prostituição, apostas e violência, disse a agência Reuters. A Administração do Ciberespaço da China, órgão que faz a moderação, disse em comunicado em seu site na terça-feira (8) que os aplicativos violaram leis da internet, sem especificar a regra violada por cada aplicativo. De acordo com a a BBC, a maioria dos aplicativos banidos são chineses, apesar de o gigante americano das viagens estar presenta na lista. A escritório da TripAdvisor em Pequim não respondeu em um primeiro momento às questões da agência Reuters sobre o tema. O órgão chinês disse que continuará a regulamentar os aplicativos e remover aqueles que violassem a lei. Batalha contra o TikTok nos EUA Em meio a proibição do TripAdvisor na China, a novela sobre o aplicativo chinês TikTok segue nos Estados Unidos há pelo menos 4 meses. Sob pressão do governo dos EUA, a ByteDance está em negociações há meses para finalizar um acordo com o Walmart e a Oracle para transferir os ativos da TikTok nos EUA para uma nova entidade. O presidente norte-americano acusa o aplicativo de compartilhar informações dos usuários com Pequim, algo que a ByteDance nega. Entenda a polêmica do TikTok nos EUA Conheça o TikTok, o app que incomoda Donald Trump Conheça a história do TikTok TikTok: o aplicativo chinês que conquistou milhões de usuários Veja os vídeos mais assistidos do G1
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Procon-SP: Reclamações por cobrança indevida no crédito consignado crescem 887%
Foram 829 queixas em novembro, contra 84 no mesmo período do ano passado. O Procon-SP observou um aumento expressivo, de 887%, nas reclamações por cobrança indevida no crédito consignado em novembro na comparação com igual mês de 2019. No penúltimo mês deste ano, foram 829 queixas, contra 84 no mesmo período do ano passado.
As reclamações contra crédito consignado em geral tiveram 2.290 registros de janeiro a novembro do ano passado. Nos 11 meses deste ano, foram 5.426, o que representa um crescimento de 137%.
O Procon-SP ressalta que é fundamental que o consumidor reclame ao constatar um desconto no benefício referente a um empréstimo não contratado. Deve ainda questionar a instituição financeira que está fazendo os descontos e tentar contato com o INSS pelo site ou o telefone 135.
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JBS abre mais de 1.400 vagas de emprego em oito estados
As oportunidades são para atuar nas unidades da Seara como operador de produção. A JBS está com mais de 1.400 vagas de emprego abertas em oito estados do país, em mais de 50 municípios.
Veja mais vagas de emprego pelo país
As oportunidades são para atuar nas unidades da Seara como operador de produção. Os candidatos precisam ter o ensino médio completo. Não é obrigatório ter experiência prévia na função.
O estado com mais vagas em aberto é Santa Catarina (472), seguido por Rio Grande do Sul (267), Mato Grosso do Sul (262), São Paulo (218), Paraná (155), Minas Gerais (48), Mato Grosso (13) e Bahia (12).
Para participar dos processos seletivos, o candidato deve se inscrever na página https://jbs.com.br/carreiras/ ou entrar em contato com a unidade da empresa mais próxima.
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Moraes valida acordo entre MP e INSS com prazos de até 90 dias para perícias médicas
Entendimento prevê prazos de 30 a 90 dias, a depender do benefício. Ação chegou ao tribunal porque MP pediu concessão automática se perícia não fosse realizada em até 15 dias. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes homologou nesta quarta-feira (9) um acordo fechado entre o Ministério Público Federal (MPF) e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O plano prevê medidas para solucionar ações judiciais que questionam o prazo das perícias médicas para concessão de auxílios e benefícios.
O acordo prevê que o INSS fará as perícias em prazos que variam de 30 a 90 dias, conforme o tipo de benefício solicitado.
A decisão de Moraes tem validade imediata, mas será submetida à análise dos demais ministros no plenário virtual do STF.
Em novembro, INSS começou a fazer perícias por telemedicina; veja como funciona
O entendimento foi fechando na esteira de uma ação em análise no STF sobre o tema, relacionada a Santa Catarina. O caso chegou ao STF porque o MPF em SC pediu na Justiça que o benefício seja concedido automaticamente se a perícia não for feita em até 15 dias.
Na primeira instância, a Justiça decidiu a favor do MP e estabeleceu prazo máximo de 15 dias para a perícia. O INSS recorreu à segunda instância e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) ampliou o período para 45 dias.
De acordo com as instituições que participam do acerto, a conciliação firmada estabelece prazos uniformes e terá abrangência nacional, reduzindo demandas semelhantes nas instâncias inferiores.
Prazos
Saiba os prazos previstos no acordo (entrarão em vigor seis meses depois da validação do acordo pelo STF):
Salário-maternidade: 30 dias
Aposentadoria por invalidez comum e acidentária: 45 dias
Auxílio-doença comum e por acidente do trabalho: 45 dias
Pensão por morte: 60 dias
Auxílio-reclusão: 60 dias
Auxílio-acidente: 60 dias
Benefício assistencial à pessoa com deficiência: 90 dias
Benefício assistencial ao idoso: 90 dias
Aposentadorias, salvo por invalidez: 90 dias
Pelo acordo, os prazos para o cumprimento de decisões judiciais serão os seguintes (considerados a partir da intimação do INSS):
Benefícios por incapacidade: 25 dias
Benefícios assistenciais: 25 dias
Juntada de documentos de instrução (processos administrativos e outras informações, as quais o Judiciário não tenha acesso): 30 dias.
Benefícios de aposentadorias, pensões e outros auxílios: 45 dias
Ações revisionais, emissão de Certidão de Tempo de Contribuição (CTC), averbação de tempo, emissão de boletos de indenização: 90 dias
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Índices europeus sobem antes de negociações comerciais do Brexit
Índice pan-europeu STOXX 600 encerrou em seu maior nível desde fevereiro, mas reduziu os ganhos ao longo da sessão, encerrando com alta de 0,3%. As ações europeias fecharam abaixo das máximas da sessão desta quarta-feira (9), à medida que a euforia em torno de um potencial estímulo fiscal nos Estados Unidos e um otimismo com vacinas diminuíram, com investidores aguardando o resultado das decisivas negociações comerciais do Brexit. O índice pan-europeu STOXX 600 encerrou em seu maior nível desde fevereiro, mas reduziu os ganhos ao longo da sessão, encerrando com alta de 0,3%. O índice alemão de preços das ações, o quadro DAX, é visto na bolsa de valores em Frankfurt, na Alemanha Reuters O índice FTSE 100 de Londres, com forte peso de ações de empresas exportadoras, saiu de alta de 1% na sessão para encerrar com ganho de apenas 0,1%, à medida que a libra tinha valorização antes de uma reunião entre o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Bruxelas, às 16h30 (pelo horário de Brasília). A última tentativa frustrada de um acordo sobre cerca de US$ 1 trilhão em comércio anual ocorre depois de as negociações fracassarem até o momento. Mesmo com as autoridades parecendo céticas em relação a um acordo a apenas três semanas antes da saída do Reino Unido da União Europeia (UE), analistas mantinham esperanças. "Embora não se deva esperar… que Johnson faça qualquer progresso com Von der Leyen nesta noite… a inclusão dos respectivos negociadores Frost e Barnier à lista de convidados é um sinal positivo", disse Oliver Brennan, estrategista sênior de macro da TS Lombard. "Mantemos nossa visão de que, no final, um (acordo de livre comércio) é inevitável." Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,08%, a 6.564,29 pontos. Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,47%, a 13.340,26 pontos. Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,25%, a 5.546,82 pontos. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,38%, a 21.969,59 pontos. Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,09%, a 8.235,30 pontos. Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,32%, a 4.774,19 pontos. Vídeos: Últimas notícias de economia
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Bancos da América Latina seguirão pressionados em 2021, alerta Fitch
Analistas da agência consideram que a qualidade dos ativos provavelmente se deteriorará ainda mais no próximo ano. As consequências econômicas do coronavírus continuarão a pesar sobre o desempenho financeiro dos bancos latino-americanos no ano que vem, avaliam analistas da Fitch Ratings. A agência lembra que a maioria dessas instituições possui uma perspectiva de rating negativo, em linha com a nota soberana da região.
Fitch diz ser improvável melhora em classificação de risco de importantes economias em 2021
Em relatório “Perspectivas para 2021: Bancos da América Latina”, a Fitch afirma não esperar que a capitalização e a liquidez das maiores instituições, inclusive no Brasil, diminuam “drasticamente” em 2021. Contudo, os analistas consideram que a qualidade dos ativos provavelmente se deteriorará ainda mais, enquanto a lucratividade permanecerá baixa em relação às tendências históricas, visto que na avaliação deles os empréstimos e a geração de receitas serão “anêmicos”.
“Esperamos que as falências no Brasil se concentrem em pequenas e médias empresas (PMEs), enquanto a produção econômica do México pode permanecer abaixo dos níveis anteriores à crise até 2023, sustentando as pressões sobre o desempenho dos bancos comerciais”, apontam.
Eles alertam ainda que uma nova onda prolongada da pandemia prejudicaria a recuperação da América Latina e enfraqueceria as métricas financeiras dos bancos em relação às tendências históricas e benchmarks de rating.
“A política monetária acomodatícia sustentada, embora apoie a recuperação econômica, pressionará ainda mais o desempenho dos bancos”, comentam. “A interferência política em alguns sistemas bancários (seja exigindo extensões de prazo ou implementando tetos de taxas de juros) também aumentará os custos finais do crédito ou reduzirá a disponibilidade de crédito”, acrescentam.
A Fitch reconhece que medidas regulatórias de tolerância feitas em toda a região foram importantes para amortecer os impactos da pandemia, mas lembra que elas irão expirar entre este mês e junho de 2021.
“Isso levará a uma deterioração na qualidade dos ativos e na lucratividade, já que a capacidade de pagamento do mutuário será enfraquecida por alto desemprego, aumento de falências e eliminação gradual de vários programas de apoio do governo”.
Além da Perspectiva de Rating Negativo, a perspectiva setorial da Fitch para 2021 para os bancos latino-americanos está piorando, segundo o relatório. A agência espera que uma recuperação econômica em ritmo “morno” da região em 2021, após uma das piores recessões regionais em todo o mundo, sustente uma maior deterioração na geração de negócios e nas perspectivas de receita para a maioria dos setores bancários da América Latina.
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Brasileiros são os que mais recebem ligações indesejadas, aponta relatório
Usuários no país receberam, em média, 50 chamadas de spam por mês, de acordo com levantamento da Truecaller. São, em média, 49,9 chamadas de spam por mês no Brasil. TV Morena/Reprodução O Brasil é o país em que as pessoas mais recebem ligações telefônicas indesejadas, classificadas como spam, de acordo com um relatório da empresa Truecaller, que verifica de números de telefone. São, em média, 49,9 chamadas de spam por mês. Dessas ligações, 48% são tentativas de golpe. Em seguida vem chamadas feitas por serviços financeiros (42%), operadoras de telecomunicações (6%) e telemarketing (4%). Neste ano, houve um aumento de 9% das ligações de spam em comparação com o ano passado. Mas a origem mudou: em 2019, a maioria das chamadas eram feitas por operadoras de telefonia. Saiba mais: Veja como cadastrar o seu número na lista de 'não perturbe' das operadoras O segundo país com maior número de ligações de spam são os Estados Unidos, com média mensal de 28,4 chamadas. A Hungria fecha o top 3, com média de 28,3 ligações de spam por mês. O levantamento foi feito com base em dados coletados pelo aplicativo da Truecaller, entre janeiro e outubro de 2020. Veja os vídeos mais assistidos do G1
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Dolarização formal na Venezuela, uma ‘camisa de força’ que Maduro rejeita
Embora tenha sido proibido durante 15 anos, o dólar ganha cada vez mais força em um país arruinado por anos de recessão e hiperinflação. Na Venezuela tudo, absolutamente tudo, pode ser pago em dólar: um chocolate, a gasolina, um táxi. Embora tenha sido proibido durante 15 anos, o dólar ganha cada vez mais força em um país arruinado por anos de recessão e hiperinflação. Ninguém quer os bolívares, a desvalorizada moeda nacional. Mas o presidente Nicolás Maduro afirmou na terça-feira que "na Venezuela não existe uma dolarização da economia porque a moeda oficial não é nem nunca será o dólar". O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em imagem de arquivo Reuters/Marco Bello Ele acredita que este modelo de "dolarização das atividades comerciais foi uma válvula de escape" dentro de uma "economia de guerra e resistência", em meio a uma avalanche de sanções, que inclui um embargo de petróleo dos Estados Unidos, a quem responsabiliza pela crise. Mais de 65% dos pagamentos em dinheiro feitos na Venezuela são em dólar, disse à AFP o economista Asdrúbal Oliveros, diretor da empresa Econoalítica. "Na Venezuela, há uma dolarização transacional bastante avançada. Podemos chegar à dolarização financeira na qual os bancos entram", destacou. Os bancos nacionais podem abrir contas poupança em dólar, que não rendem juros nem têm um fundo de garantia. Além disso, o Banco Central da Venezuela (BCV) proibiu instrumentos de pagamento eletrônico em moeda estrangeira. As transações em dólar em espécie ou entre contas estrangeiras são mais frequentes. Dolarizar é a solução? Mesmo que agora Maduro a descarte, seria a dolarização formal a solução para a crise? A economia venezuelana, que enfrenta seu sétimo ano em recessão, caiu para a metade e a inflação em 12 meses fechou em novembro em mais de 4.000%, segundo o Parlamento opositor, que divulga seus próprios números devido à demora constante do BCV para publicar indicadores econômicos. Oliveros considera que uma dolarização completa, como fez o Equador, seria uma "camisa de força" que Maduro não estaria disposto a vestir. "É possível ter uma dolarização avançada sem renunciar a sua moeda", apontou. Maduro "nunca vai renunciar a emitir uma moeda, porque esse é um nível de liberdade muito importante para ele". O governo perderia a capacidade de imprimir sua própria moeda, um mecanismo que hoje lhe permite pagar as despesas públicas, mesmo que ao custo de aumentar a inflação. Oliveros explicou que o estado atual dos cofres venezuelanos, com a queda exorbitante das receitas de petróleo, impede também dolarizar os salários públicos e aposentadorias. Portanto, a maioria da população não recebe sua renda em dólar e está excluída desta nova dinâmica, destacou. O salário mínimo subiu para 1,2 milhão de bolívares junto a um vale alimentação por mais ou menos o mesmo valor, depois de um aumento que nunca foi formalizado no Diário Oficial. Equivale a cerca de US$ 2, enquanto a cesta alimentícia é de quase US$ 200, segundo a ONG Cenda. Pablo Lucio Paredes, diretor do Instituto de Economia da Universidade São Francisco de Quito (USFQ), estimou que dolarizar "não pode resolver todos os problemas, mas que fornece uma base de estabilidade para conseguir enfrentá-los". É um processo necessário para "países que lidam de forma indisciplinada no campo monetário e fiscal (…), onde a confiança na moeda local foi perdida". 00:00 / 07:53 Assista as últimas notícias de economia
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Facebook é alvo de processos nos EUA por monopólio nas redes sociais
Compra do Instagram e do WhatsApp pela companhia poderá ter de ser desfeita porque comissão alegou que foram 'estratégias para eliminar ameaças'. Rede social afirma que órgão aprovou as aquisições na época. Facebook é alvo de processo por monopólio ilegal nos Estados Unidos A Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e 48 autoridades estaduais anunciaram nesta quarta-feira (9) que entraram com dois processos contra o Facebook por monopólio ilegal. Após 1 ano e meio de investigação, o FTC e os procuradores-gerais dos distritos alegam que o Facebook vem mantendo seu domínio nas redes sociais por meio de uma conduta anticompetitiva praticada há muitos anos que resultou em "lucros exorbitantes". São citadas como partes dessa estratégia as compras dos então rivais em ascensão Instagram e WhatsApp pela companhia – em negócios bilionários fechados em 2012 e 2014, respectivamente. A comissão considera a possibilidade de que isso tenha de ser desfeito. "O Facebook usou seu poder de monopólio para esmagar rivais menores e exterminar os competidores, às custas dos usuários comuns", disse a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, que lidera a coalizão dos estados. O Facebook rebateu as acusações, dizendo que o processo é um "revisionismo histórico" e que as autoridades não mencionam que as aquisições dos aplicativos foram aprovadas pelos reguladores na época (veja mais abaixo). Com o anúncio do processo, a ações da companhia caíram 1,93% nesta quarta. Do que o Facebook é acusado Praticar uma "estratégia sistemática" para eliminar "ameaças ao seu monopólio". Isso envolveu as compras do Instagram, em 2012, por US$ 1 bilhão, e do WhatsApp, em 2014, por cerca de US$ 20 bilhões; Impor condições anticompetitivas a desenvolvedores de outros aplicativos que quisessem criar interações com o Facebook. Eles só teriam acesso às APIs (conjunto de funções para interagir com a rede social) somente se eles se comprometessem a não criar funcionalidades que pudessem rivalizar com as da empresa e nem promovessem outras redes sociais rivais. O processo cita como exemplo quando o Twitter lançou o app de vídeos curtos Vine, em 2013, e o Facebook negou acesso à API que permitiria aos usuários do novo aplicativo acessarem seus contatos na rede social. O FTC apontou que as práticas do Facebook resultaram em "lucros exorbitantes", destacando que, em 2019, a companhia gerou US$ 70 bilhões em receitas e mais de US$ 18,5 bilhões em ganhos. "Esse tipo de conduta prejudica a concorrência, deixa os consumidores com poucas opções de rede social pessoal e priva os anunciantes dos benefícios da concorrência", disse a comissão de comércio, em comunicado. Sede do Facebook, na Califórnia Thiago Lavado/G1 O que diz o Facebook "As leis antitruste existem para proteger os consumidores e promover a inovação, não para punir empresas bem-sucedidas", disse a vice-presidente jurídica do Facebook, Jennifer Newstead, em um comunicado nesta quarta. "O Instagram e o WhatsApp se tornaram os produtos incríveis que são hoje porque o Facebook investiu bilhões de dólares e anos de inovação e expertise para desenvolver novos recursos e experiências melhores para milhões de pessoas que gostam desses produtos." A companhia avalia que o fato mais importante neste caso, "que a comissão "não menciona no seu processo de 53 páginas, é que ela própria autorizou essas aquisições anos atrás". "O governo agora quer rever sua própria decisão, enviando uma mensagem assustadora para as empresas norte-americanas de que nenhuma decisão é definitiva", afirmou Newstead. Em outubro passado, o Google também foi alvo de processo antitruste nos EUA, também sob acusação de monopólio ilegal, em seu sistema de buscas. O que pode acontecer Em cada um dos processos contra o Facebook, há exigências diferentes que podem ou não serem aceitas pela Justiça. O caso pode levar anos para chegar a uma conclusão. Exigências da Comissão Federal de Comércio (FTC): venda de ativos do Facebook, incluindo Instagram e WhatsApp. proibição ao Facebook de impor condições anticompetitivas aos desenvolvedores de software. que Facebook seja obrigado a fazer uma espécie de aviso prévio e submeter futuras fusões e aquisições a aprovação. Exigências da coalizão de estados: que o Facebook seja dividido, se separando do Instagram e WhatsApp. que seja proibido de fazer novas aquisições que excedam US$ 10 milhões sem que os estados sejam avisados. A divisão da gigantes de tecnologia em partes menores não é um assunto novo. No ano passado, áudios vazados de reuniões com o presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, revelaram que ele disse que iria "lutar" caso o governo dos EUA quisesse dividir empresas de tecnologia. Processos nos estados Além de participar das investigações junto à Comissão de Comércio, a coalização de procuradores-gerais de 48 distritos entrou com outra ação em separado contra o Facebook. Esse processo antimonopólio alega que a rede social adquiriu ilegalmente concorrentes de “forma predatória”. Fazem parte do grupo os estados de Alasca, Arizona, Arkansas, Califórnia, Carolina do Norte, Colorado, Connecticut, Dakota do Norte, Delaware, Flórida, Havaí, Idaho, Illinois, Indiana, Iowa, Kansas, Kentucky, Louisiana, Maine, Maryland, Massachusetts, Michigan, Minnesota, Mississippi, Missouri, Montana, Nebraska, Nevada, Nova Hampshire, Nova York, Nova Jersey, Novo México, Ohio, Oklahoma, Oregon, Pensilvânia, Rhode Island, Tennessee, Texas, Utah, Vermont, Virgínia, Washington, West Virgínia, Wisconsin, Wyoming, além do Distrito de Columbia e o território de Guam. Para procuradora-geral de Nova York, Letitia James, "em vez de melhorar seu próprio produto, o Facebook se aproveitou dos consumidores e fez bilhões de dólares convertendo seus dados pessoais na 'galinha dos ovos de ouro'". Veja mais VÍDEOS de tecnologia:
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Falha no Microsoft Teams deixava usuário vulnerável ao abrir conversas
Problema foi relatado por pesquisador de segurança e já foi corrigido pela Microsoft. Falha em visualização de chat deixava computador exposto a ataques. Divulgação A Microsoft corrigiu uma vulnerabilidade no Teams que teria permitido a um hacker criar uma "mensagem bomba" capaz de invadir o computador da vítima e espalhar a mesma mensagem para outros contatos, ou interferir de várias maneiras com o funcionamento do serviço. A exploração não exigia nenhum tipo de autorização ou confirmação – apenas a leitura do chat era suficiente para atacar o computador. O problema afetava as versões do Teams para Windows, macOS e Linux. Na versão web, o impacto ficaria restrito ao próprio Teams. O problema foi identificado por Oskars Vegeris, que comunicou a Microsoft sobre o erro no dia 31 de agosto. O problema já foi corrigido, mas não foi informado exatamente quando a correção entrou no ar. Em um texto publicado na web com os detalhes técnicos da vulnerabilidade, Vegeris criticou a Microsoft pela demora em tratar a questão – segundo o pesquisador, a Microsoft demorava "semanas" para responder a cada uma das suas mensagens. Mas o especialista também discordou da avaliação feita pela Microsoft sobre a gravidade do problema. Na opinião da Microsoft, trata-se de uma brecha de baixo risco que permite apenas "spoofing" (jargão técnico para quando a autoria de uma comunicação é falsificada). Mas Vegeris entende que essa classificação é incompleta, pois o problema permite executar códigos diretamente no computador de quem usa as versões do Teams para desktop (fora do navegador web). Brechas que resultam em execução de código são, normalmente, consideradas as mais graves. SAIBA MAIS: Microsoft corrige brecha no Teams que deixava contas expostas ao receber links de imagens 'Fora de escopo e de catálogo' A avaliação da gravidade da falha feita pela Microsoft foi baseada no programa de "bug bounty" ou "recompensa por falhas" da empresa, que paga pesquisadores por relatos de vulnerabilidades. Pelas regras do programa, o Microsoft Teams, quando executado diretamente no computador, está "fora de escopo", ou seja, não é levado em conta pelo mesmo programa de recompensas que paga por falhas em serviços "em nuvem" do Office. Por essa razão, os impactos da vulnerabilidade foram divididos entre duas classificações diferentes. Quando explorada na versão "web" do Teams, a brecha não é capaz de executar códigos no computador – a não ser que haja também uma vulnerabilidade no navegador da vítima, que não teria relação com o Teams. Dessa forma, no âmbito do programa de recompensas da Microsoft, a brecha é mais limitada do que em um cenário de ataque aos usuários com o aplicativo do Teams instalado. Por estar localizada na infraestrutura de serviços da Microsoft, a brecha também não ganhou um número de catálogo. Falhas de segurança são catalogadas por meio de números conhecidos como "CVEs". Para a Microsoft, qualquer brecha em um serviço com atualização totalmente automática não receberá um CVE. O que justifica essa decisão é que usuários não precisam tomar medidas específicas – da mesma forma que qualquer serviço web, como redes sociais ou webmail, que tradicionalmente não recebem CVEs. Por conta desses fatores, o efeito mais grave do problema relatado por Oskars Vegeris não rendeu a ele um prêmio em dinheiro da Microsoft, mas apenas "pontos" que valem para estabelecer sua posição em um "placar" dos especialistas independentes que mais contribuem com a segurança dos softwares da companhia. Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com Veja dicas de segurança digital 5 dicas de segurança para sua vida digital Vídeos mais vistos do G1
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