Copom mantém taxa básica de juros da economia em 2% na última reunião do ano
Taxa Selic está no menor patamar da série histórica. Índice está estacionado nos 2% desde agosto, e analistas avaliam que cenário pode ser mantido no próximo semestre. Copom mantém taxa básica de juros em 2% ao ano
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu por unanimidade nesta quarta-feira (9) manter a taxa básica de juros, a Selic, em 2% ao ano. Essa foi a última reunião do ano do Copom.
A taxa Selic segue então no menor patamar da série histórica. Essa foi a terceira vez seguida que o comitê decide manter a taxa de juros em 2% ao ano.
A definição da taxa de juros acontece em meio à alta dos preços. Em novembro, o IPCA, índice considerado a inflação oficial do país, somou 0,89%. Nos últimos doze meses até novembro, a inflação foi de 4,31%, acima do centro da meta de inflação para este ano, de 4%.
Nos últimos meses, a inflação tem disparado principalmente em razão do aumento dos preços dos alimentos. Segundo analistas, isso decorre da disparada do dólar, que incentivou os produtores a aumentarem as exportações, reduzindo, assim, a oferta de produtos no mercado interno, além do pagamento do auxílio emergencial pelo governo, o que estimulou o consumo.
Sobre a alta nos preços, o Copom informou em nota que as últimas leituras de inflação vieram acima do esperado e que, em dezembro, a inflação ainda deve se mostrar elevada.
O comitê, no entanto, mantém o diagnóstico de que os choques atuais de preços são temporários.
O Copom diz que, em breve, as condições para manutenção do "forward guidance" – a orientação futura, que indica a manutenção dos juros se respeitadas certas condições – podem não ser mais atendidas. Isso, segundo a nota, não implica em uma elevação imediata da taxa básica de juros já que a economia ainda precisa de estímulos monetários.
“No cenário de retirada do 'forward guidance', a condução da política monetária seguirá o receituário do regime de metas para a inflação, baseado na análise da inflação prospectiva e de seu balanço de riscos”, informou o BC.
No comunicado, o Copom reafirmou a importância de manter o processo de reformas e ajustes da economia e ressaltou que “questionamentos sobre a continuidade das reformas e alterações de caráter permanente no processo de ajuste das contas públicas podem elevar a taxa de juros estrutural da economia”.
Como é tomada a decisão
O Copom fixa a taxa básica de juros com base no sistema de metas de inflação, olhando para o futuro. Isso, porque as decisões demoram de seis a nove meses para terem impacto pleno na economia.
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Neste ano, a meta central é de 4%, mas o IPCA pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Para 2021, ano no qual o BC passou a mirar as decisões, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.
Embora a inflação esteja crescendo nos últimos meses, a previsão mais recente dos economistas de bancos é que o IPCA somará 4,21% neste ano e 3,34% em 2021.
Com isso, a previsão é que a inflação ficará acima da meta central de 4% de 2020, mas ainda dentro do intervalo de tolerância e abaixo da meta central do ano que vem.
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Alta dos juros em 2021
Na visão dos economistas dos bancos, a alta da inflação e a falta de clareza sobre o controle dos gastos públicos deverão levar ao aumento da taxa de juros em 2021.
De acordo com pesquisa realizada pelo BC na semana passada, o mercado financeiro prevê manutenção da taxa Selic no atual patamar de 2% ao ano até julho de 2021.
A partir de agosto do ano que vem, entretanto, os economistas projetam o início do processo de alta da Selic. Pelas estimativas, a taxa avançaria para 2,25% ao ano em agosto de 2021, para 2,5% em setembro, para 2,75% ao ano em outubro e para 3% ao ano em dezembro do próximo ano.
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Preços de petróleo fecham quase estáveis apesar de aumento nos estoques dos EUA
Estoques de petróleo dos EUA avançaram em 15,2 milhões de barris na semana passada, segundo a Administração de Informação de Energia (AIE). Os preços do petróleo fecharam praticamente estáveis nesta quarta-feira (9), com investidores avaliando um inesperado salto nos estoques da commodity nos Estados Unidos e o otimismo de que um rápido avanço de uma vacina contra o coronavírus possa alimentar uma recuperação na demanda global por petróleo.
As cotações operaram em queda de 1% no início da sessão, após dados mostrarem que os estoques de petróleo dos EUA avançaram em 15,2 milhões de barris na semana passada, para 503,2 milhões de barris, segundo a Administração de Informação de Energia (AIE). Em pesquisa da Reuters, analistas esperavam uma queda de 1,4 milhão de barris.
As importações líquidas de petróleo pelos EUA registraram alta de 2,7 milhões de barris por dia na última semana, maior avanço da história, enquanto as exportações despencaram.
No entanto, o advento das inoculações em massa no Reino Unido e a perspectiva de que a FDA, agência dos EUA que reguladora de medicamentos e alimentos, aprovará uma vacina contra o coronavírus empurrou os mercados para cima após o relatório.
FDA conclue que vacina da Pfizer é eficaz e deve aprovar o uso na semana que vem
O petróleo Brent fechou em alta de 0,02 dólar, a US$ 48,86 por barril. O petróleo dos EUA (WTI) recuou 0,08 dólar, ou 0,2%, para US$ 45,52 o barril.
"O mercado está definitivamente em estado de choque, mas no geral isso parece um relatório casual (de estoques) e o mercado pode detectar que dias melhores virão", disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York.
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Google: o que o Brasil buscou em 2020
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Com isenção da conta de luz, Aneel autoriza R$ 51 milhões para companhia de energia do Amapá
Estado passou por crise no fornecimento de energia em novembro, e governo federal decidiu isentar moradores do pagamento da conta de luz por 30 dias. Valor será transferido pela CDE. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta quarta-feira (9) o repasse de R$ 51,3 milhões da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para a Companhia Energética do Amapá (CEA).
O dinheiro equivale ao valor que não será pago pelos consumidores do estado em razão da medida provisória editada pelo governo que isentou os moradores do estado do pagamento da conta de luz por 30 dias.
Clientes lotam CEA e questionam alta nas contas e esclarecimentos sobre isenção da energia
O Amapá enfrentou uma crise no fornecimento de energia por cerca de três semanas. Um incêndio atingiu a principal subestação do estado no dia 3 de novembro.
Ao todo, os moradores dos municípios atingidos enfrentaram 20 dias de blecautes e racionamento de energia.
Entenda o apagão no Amapá em 8 pontos
Isenção da conta de luz
Serão beneficiados com a isenção da conta de luz os consumidores dos seguintes municípios:
Amapá
Calçoene
Cutias
Ferreira Gomes
Itaubal
Macapá
Mazagão
Pedra Branca do Amapari
Porto Grande
Pracuúba
Santana
Serra do Navio
Tartarugalzinho.
A Aneel também decidiu nesta quarta-feira que caso um consumidor que tenha direito à isenção tenha pagado a conta de luz, a CEA deve gerar um crédito para ele, que será aplicado nas próximas faturas.
Análise
Ouça o episódio do podcast O Assunto sobre o apagão no Amapá:
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STF decide que bens de devedores da União não podem ser bloqueados sem ordem judicial
Artigo de lei atual que permite o bloqueio foi considerado inconstitucional por sete votos a quatro em julgamento no plenário do Supremo. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (9), por sete votos a quatro, que a Fazenda Nacional não pode, administrativamente e sem decisão judicial, decretar a indisponibilidade de bens de devedores da União a fim de garantir o pagamento de débitos.
O plenário julgou seis ações contra o artigo da lei 13.606/18. O artigo prevê que, caso a dívida não seja paga, a Fazenda poderá fazer a averbação da certidão na dívida ativa — ou seja, informar credores ou eventuais compradores do bem da existência da dívida em órgãos de registro —, o que torna os bens indisponíveis.
Pela decisão, a averbação poderá continuar ocorrendo, mas os bens não poderão ser bloqueados sem decisão judicial.
As ações foram apresentadas por PSB, Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Confederação Nacional do Transporte (CNT).
O voto que prevaleceu foi o do ministro Luís Roberto Barroso, a favor da possibilidade da averbação, mas não da indisponibilidade.
Barroso afirmou que “a intervenção drástica sobre o direito de propriedade exige a atuação do Poder Judiciário”, mas que a averbação contida na lei é legítima.
“Comunicar um fato a um órgão de proteção ao crédito não é uma restrição ao direito de propriedade, mas um alerta a terceiros de boa-fé”, declarou.
O julgamento começou na semana passada, com o voto do relator, ministro Marco Aurélio Mello, pela inconstitucionalidade do trecho.
Para o decano (mais antigo ministro) do STF, cabe à Fazenda Pública recorrer aos meios adequados, “abandonando a prática de fazer justiça pelas próprias mãos, inviabilizando o prosseguimento da atividade econômica mediante a decretação unilateral da indisponibilidade de bens e direitos titularizados pelo devedor”.
Para Marco Aurélio Mello, “a medida questionada é coercitiva e constritiva e se enquadra no conceito de sanção política, inadmissível pela ordem constitucional e pela jurisprudência consolidada do Supremo”.
Nesta quarta, além de Barroso, os ministros Nunes Marques, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, votaram contra a possibilidade de bloqueio pela União.
Os ministros Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Cármen Lúcia votaram pela constitucionalidade da lei.
“Esse dinheiro devido, que precisa ser executado via execução fiscal, é dinheiro da sociedade para possibilitar o impulsionamento de políticas públicas, é dinheiro que vai retornar aos cofres públicos”, afirmou Moraes.
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Bolsas de NY fecham em forte queda com recuo das ações de tecnologia
O índice tecnológico Nasdaq fechou em queda de 1,94%, a 12.338,95 pontos, passando a acumular perdas de mais de 1% na semana. Papéis do Facebook desvalorizaram 1,93% processo antitruste das autoridades norte-americanas Lionel Bonaventure/AFP Os índices acionários de Nova York fecharam em queda significativa nesta quarta-feira (9), com as ações de tecnologia tropeçando e mais do que devolvendo os ganhos da semana. O índice tecnológico Nasdaq fechou em queda de 1,94%, a 12.338,95 pontos, passando a acumular perdas de mais de 1% na semana. Já o S&P 500 recuou 0,79%, a 3.672,82 pontos. O Dow Jones caiu 0,35%, a 30.068,81 pontos. As ações de tecnologia caíram 1,88% no S&P 500 e o Nasdaq anotou a sua pior sessão desde o dia 30 de outubro, de acordo com dados da FactSet, com os investidores migrando das megacaps (as companhias de maior valor de mercado nos EUA) para as "value", como são conhecidas as ações que têm um preço considerado baixo em relação aos fundamentos, como lucros e distribuição de dividendos. As ações das gigantes de tecnologia americanas são as maiores prejudicadas pelo movimento, com a ação da Apple encerrando a sessão em queda de 2,09%, a da Amazon recuando 2,30%, a da Microsoft caindo 1,95% e a da Alphabet (a controladora do Google) cedendo 1,85%. Já os papéis do Facebook desvalorizaram 1,93%. A empresa sofreu um forte revés nesta quarta, com autoridades americanas entrando com um processo antitruste contra a companhia. A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) pediu especificamente a um tribunal que obrigasse o Facebook a vender o Instagram e o serviço de mensagens WhatsApp. “O mercado está em baixa porque as maiores ações do S&P 500 estão em baixa”, disse Andrew Slimmon, gerente de portfólio do Morgan Stanley Investment Management, ao MarketWatch. Pacote de estímulos O movimento acontece em meio ao otimismo dos investidores em torno das negociações de um novo pacote de estímulos fiscais em Washington. A Casa Branca alimentou o otimismo ao propor, na noite desta terça-feira (9), um pacote de estímulos de US$ 916 bilhões, depois que os democratas rejeitaram uma tentativa do líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, de estreitar o escopo do projeto. Apesar do aparente progresso nas conversas, divergências significativas seguem ameaçando as negociações. A líder da maioria democrata na Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, disse que a proposta — que exclui os pagamentos semanais diretos para os cidadãos americanos e os substitui por um único pagamento de US$ 600 — é "inaceitável". Um grupo bipartidário de congressistas, liderado pelo senador democrata Joe Manchin e pelo senador republicano Mitt Romney, está concluindo a redação de um pacote de US$ 908 bilhões, que inclui o pagamento semanal de US$ 300 aos cidadãos americanos.
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Brasil amplia oferta de carnes apesar da pandemia, diz ABPA
Produção de frango, por exemplo, pode ter crescido até 4,2%, para 13,8 milhões de toneladas em 2020, enquanto a expectativa para a carne suína é de alta de 8%. Frigorífico deverá adotar medidas de prevenção à Covid-19 Divulgação Os frigoríficos do Brasil aumentaram a oferta de carnes para os mercados mundiais este ano e vão elevar novamente a produção em 2021, embora enfrentem desafios em meio à pandemia de Covid-19, disse a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) nesta quarta-feira (09). A produção de frango provavelmente cresceu até 4,2%, para 13,8 milhões de toneladas este ano, mostraram as projeções da entidade que representa grandes grupos como JBS e BRF. As exportações podem chegar a 4,23 milhões de toneladas em 2020, um aumento estimado em 0,5%. China e Arábia Saudita compraram a maior parte do frango do Brasil, de acordo com a ABPA. Já a produção de carne suína pode totalizar 4,3 milhões de toneladas, um aumento de 8%, mostram os dados da ABPA para 2020. As exportações da proteína podem chegar a 1,03 milhão de toneladas neste ano, um aumento projetado de 37% e um recorde histórico, com a China respondendo por 50% da demanda nos primeiros 11 meses do ano. Mas, embora as empresas tenham apresentado um bom desempenho durante a crise, os desafios permanecem, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin. Ele citou os custos mais elevados dos grãos, utilizados na ração animal, que atribuiu à especulação no mercado de milho em meio à disponibilidade escassa. Santin também citou preocupações com dúvidas sobre até que ponto o auxílio emergencial oferecido pelo governo, que ajudou os brasileiros de baixa renda a comprarem alimentos durante a pandemia, seria estendido. O Brasil, considerado o maior exportador de carne de frango, deve aumentar a produção em até 5,5% no próximo ano, para 14,5 milhões de toneladas. As exportações podem crescer 3,6%, para 4,35 milhões de toneladas, informou a ABPA. Para a carne suína, a produção brasileira pode crescer 3,5%, para 4,4 milhões de toneladas em 2021, enquanto as exportações podem chegar a 1,1 milhão de toneladas no próximo ano, um aumento de 10%. A China provavelmente continuará importando grandes volumes ao mesmo tempo em que restabelece o fornecimento interno de carne. O suprimento chinês foi fortemente abalado pelos efeitos da peste suína africana, a partir de 2018. O Brasil também pretende abrir novos grandes mercados, com negociações em estágio avançado para exportar carne suína para o Canadá, acrescentou Santin. VÍDEOS: tudo sobre o agronegócio
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Auxílio Emergencial: beneficiários do Bolsa Família começam a receber a última parcela do benefício nesta quinta
Benefício será pago nesta terça-feira a trabalhadores cujo número do NIS termina em 1. A Caixa Econômica Federal (CEF) começa a pagar nesta quinta-feira (10), a quarta e última parcela de R$ 300 do Auxílio Emergencial Extensão aos beneficiários do Bolsa Família. Os primeiros a receber, nesta quinta, serão 1,6 milhão de beneficiários cujo número do NIS termina em 1. Os pagamentos são feitos da mesma forma que o Bolsa. O calendário desta parcela segue até 23 de dezembro. Em janeiro, com a previsão de fim do Auxílio Emergencial, esses beneficiários voltam a receber as parcelas habituais do Bolsa Família. Veja o calendário completo de pagamentos do Auxílio Emergencial Veja como serão os pagamentos de R$ 300 e tire dúvidas Saiba como liberar a conta bloqueada no aplicativo Caixa Tem Tira dúvidas sobre o Auxílio Emergencial SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL Confira as datas para o pagamento da nova fase do Auxílio Emergencial de R$ 300,00 Trabalhadores fora do Bolsa Para os beneficiários do Auxílio Emergencial que não fazem parte do Bolsa Família, a Caixa ainda está pagando parcelas anteriores. O primeiro lote de aprovados (que recebeu a primeira parcela em abril) está recebendo a terceira parcela de R$ 300 – os pagamentos vão até 12 de dezembro, de acordo com o mês de aniversário do trabalhador. Aprovados em lotes posteriores ainda estão recebendo as primeiras parcela de R$ 300, ou as parcelas de R$ 600. Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br. Calendários de pagamento Veja abaixo os calendários de pagamento. BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA Auxílio Emergencial – Beneficiários do Bolsa Família Economia G1 BENEFICIÁRIOS FORA DO BOLSA FAMÍLIA Clique aqui para ver o calendário completo dos pagamentos VÍDEOS: as últimas notícias sobre o Auxílio Emergencial m
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Live, comemoração drive-in, talk show: empresas inovam para manter ‘festa da firma’ na pandemia
Para evitar aglomerações, a saída é fazer as celebrações de forma virtual ou compensar a ausência de confraternizações com kits de Natal. A pandemia trouxe a necessidade de distanciamento social e fez as empresas adaptarem as tradicionais festas de final de ano para os profissionais. Para evitar aglomerações, a saída é fazer as celebrações de forma virtual ou compensar a ausência de confraternizações com kits de Natal. As mudanças refletem o que esperam os profissionais. De acordo com levantamento realizado pela empresa de recrutamento especializado Robert Half no LinkedIn com 1,6 mil pessoas, 48% deles preferem que não sejam realizadas festas, pois não estão no clima para celebrações. Em contrapartida, 44% responderam que esperam por confraternizações adaptadas ao “novo normal”. Festa da firma: este ano, sem aglomeração Arte/G1 De acordo com os dados do levantamento, os eventos presenciais que agrupavam em um mesmo espaço grande parte dos colaboradores da empresa não devem ser realidade neste ano, já que apenas 4% dos participantes manifestaram desejo por comemorações no formato tradicional. “As incertezas trazidas pela pandemia ainda influenciam psicologicamente os colaboradores. Muitos acreditam que não há motivos para comemorar”, diz Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half. “Por outro lado, com responsabilidade, criatividade e respeitando os protocolos indicados pelas autoridades, as confraternizações de final de ano podem servir como uma forma de reconhecimento aos colaboradores pelo trabalho desempenhado ao longo deste período complicado, além de motivá-los para o próximo ano”, ressalta. Veja abaixo algumas das 'soluções' encontradas pelas empresas e outras ideias: Live com Jota Quest e kit churrasco Banda Jota Quest fará live para a festa de confraternização da empresa Ingredion Divulgação A Ingredion, empresa do setor de ingredientes, decidiu reunir virtualmente todos os seus 1,4 mil colaboradores do Brasil em um único evento para celebrar o final de 2020. Para animar o encontro, a empresa realizará uma live com show da banda Jota Quest e fará sorteio de brindes como smartphones, tablets, TVs, camisetas da Seleção Brasileira e vouchers de alimentação. Os funcionários vão ainda receber em casa um kit churrasco completo para as celebrações de final de ano em família. E terão direito a uma cesta de natal com proteína animal ou vegetal. Todos os filhos de colaboradores de até 12 anos também receberão presentes. O diretor de recursos humanos da empresa, Santiago Bellotti, diz que o formato da festa começou a ser discutido em junho e, em agosto, venceu o modelo virtual. "O objetivo era levar a companhia para dentro da casa dos funcionários. Nos outros anos, as famílias dos nossos colaboradores sempre eram consideradas para a celebração de final de ano, seja nas festas das unidades ou em ações especiais", afirma Bellotti. Shows virtuais de funcionários A empresa de tecnologia Zenvia decidiu celebrar o fim de ano com uma semana reservada para a realização de shows virtuais, com a participação dos quase 500 funcionários em vídeos de música, dança e gastronomia e votação dos colegas. Haverá ainda uma retrospectiva dos projetos, com destaque para as equipes que melhor se desempenharam em 2020, além de palestras com convidados. “Tivemos muito cuidado para não transpor apenas o que era presencial para o digital. Buscamos pensar em ações de valor agregado para esse novo formato, tendo um mix de conteúdo, conexão virtual e engajamento, levando em consideração o princípio de liberdade e flexibilidade, que são os valores da empresa”, conta a head de Gestão de Pessoas na Zenvia, Katiuscia Teixeira. Empresa deve usar criatividade, diz especialista Para Natasha de Caiado Castro, especialista em inteligência de mercado e marketing de experiências e CEO da Wish International, empresa especializada nos segmentos de Meetings, Incentives, Conventions and Exhibitions, as festas da empresa podem acontecer com criatividade e inovação. Ela considera que os encontros de entretenimento são importantes para toda a equipe. "Nesse período no qual estamos vivendo, é importante usar a inovação e recursos para reforçar os laços, mesmo distantes fisicamente, o que evidencia a liderança humanizada por parte dos gestores e faz com que o colaborador se sinta perfeitamente parte da corporação", aponta. A especialista indica cinco maneiras de fazer a comemoração corporativa neste final de ano: Festa virtual A festa virtual por videochamada com os colegas de trabalho pode ser feita com todos simultaneamente, desfrutando de bebidas e comidas oferecidas pela empresa e aproveitando algumas horas de descontração. Drive-in Os espaços drive-in são uma boa alternativa para as festas de fim de ano da corporação. A ideia é utilizar grandes espaços para receber carros dos funcionários que estarão acompanhados de suas famílias no dia do evento. No telão ou no palco, as empresas podem passar vídeos dos colaboradores trabalhando no home office, além de shows ou DJs. Caso a empresa tenha um grande espaço de estacionamento, o evento pode ser realizado no local. Talk show com o gestor e seu ídolo A ano de 2020 foi sensível e complicado para a grande parte das corporações. Com o intuito de manter boas expectativas para toda a empresa no próximo ano, uma alternativa é realizar talk show gravado entre o gestor e um ídolo conceituado no mundo dos negócios sobre grandes iniciativas para 2021. Exclusividade na cozinha O CEO da corporação e um chef renomado ensinam, através de vídeo, o passo a passo de uma receita para a equipe de funcionários. Além disso, todo o time recebe na própria casa os ingredientes para preparar a receita de final de ano com a família. "O propósito é evidenciar que, mesmo distantes fisicamente, os líderes e gestores mantêm contato próximo com os colaboradores, o que ajuda toda a equipe a ter união neste período de isolamento e mostra empatia", diz. Celebração vip em salas de cinema Após meses fechados, os cinemas reabriram e, assim como antes da pandemia, em breve devem voltar a ser espaços também para eventos corporativos, respeitando as normas de segurança. Os assentos confortáveis, pipoca e a imagem em alta resolução garantem uma experiência descontraída e informal junto com os colegas de trabalho. "Todo o ambiente de bem-estar proporcionado para a equipe, que se empenhou o ano inteiro, exibe o reconhecimento por parte dos líderes, além de toda a vivência presencial e inovadora, ainda que com distanciamento, o que torna-se uma ótima alternativa de confraternização de final de ano", diz Natasha. Assista a mais notícias de Economia:
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Simm oferece 224 vagas de emprego para quinta-feira através de agendamento eletrônico; confira
Interessados serão atendidos de forma individualizada. Para marcar o atendimento é necessário acessar site do serviço, das 7h às 16h. Simm oferece 86 vagas de emprego para terça-feira através de agendamento eletrônico Valter Pontes/Secom O Serviço Municipal de Intermediação de Mão de Obra (Simm) oferece 224 vagas de emprego para esta quinta-feira (10), em Salvador. Os interessados deverão fazer o agendamento pela internet. [Confira lista abaixo] Os trabalhadores que fizerem agendamento serão atendidos de forma individualizada e com hora marcada. Para fazer o agendamento é necessário acessar o site do serviço, das 7h às 16h. No caso das pessoas com deficiência visual, o agendamento deve ser feito pelo número: (71) 3202-2005. Veja a lista das vagas: Cozinheiro Ensino fundamental completo, 6 meses de experiência, vaga zoneada para moradores da região da Fazenda Grande do Retiro. Salário: 1.045,00 + benefícios 4 Vagas Auxiliar de limpeza Ensino fundamental completo, 6 meses de experiência, vaga zoneada para moradores da região da Fazenda Grande do Retiro. Salário: 1.045,00 + benefícios 4 Vagas Operador de Telemarketing Ativo e Receptivo Ensino médio completo, sem experiência, disponibilidade para trabalhar em Lauro de Freitas, Jornada de Trabalho Reduzida 5 x 2, Ter Conhecimento de Informática Salário: 880,53 + benefícios 150 vagas Atendente de Fatiados Ensino médio completo, 6 meses de experiência, ter disponibilidade de horário Salário: a combinar + benefícios 5 vagas Auxiliar de Câmara Fria Ensino médio completo, 6 meses de experiência, ter disponibilidade de horário Salário: a combinar + benefícios 5 vagas Ajudante de Carga e Descarga Ensino médio completo, 6 meses de experiência, ter disponibilidade de horário Salário: a combinar + benefícios 8 vagas Auxiliar de Depósito Ensino médio completo, 6 meses de experiência, ter disponibilidade de horário Salário: a combinar + benefícios 8 vagas Operador de Monitoramento Ensino médio completo, 6 meses de experiência, ter disponibilidade de horário Salário: a combinar + benefícios 5 vagas Repositor de Frios Ensino médio completo, 6 meses de experiência, ter disponibilidade de horário Salário: a combinar + benefícios 5 vagas Repositor de Mercadorias Ensino médio completo, 6 meses de experiência, ter disponibilidade de horário Salário: a combinar + benefícios 5 vagas Açougueiro Ensino médio completo, 6 meses de experiência, ter disponibilidade de horário Salário: a combinar + benefícios 5 vagas Fiscal de Prevenção de Perdas Ensino médio completo, 6 meses de experiência, ter disponibilidade de horário, Vaga zoneada para moradores da Suburbana e Cidade Baixa Salário: a combinar + benefícios 5 vagas Gerente de açougue Ensino médio completo, 6 meses de experiência. Salário: 2.800,00 + benefícios 1 Vaga Promotor de Vendas Especializado em Vinhos Ensino médio completo, 6 meses de experiência, disponibilidade para trabalhar em fechamento de loja, desejável experiência com vinhos. Salário: 1.617,37 + benefícios 1 vaga Açougueiro Fundamental incompleto, 6 meses de experiência, ter disponibilidade de horário Salário: a combinar + Benefícios 3 Vagas Envelopador de Veículo Ensino médio incompleto, 6 meses de experiência Salário: 1.280,00 + benefícios 3 vagas Instalador de Película Ensino médio incompleto, 6 meses de experiência Salário: 1.280,00 + benefícios 3 vagas Instalador de Som e Acessórios Ensino médio incompleto, 6 meses de experiência Salário: 1.280,00 + benefícios 3 vagas Gerente de Vendas Imobiliário Ensino médio completo, com experiência comprovada, imprescindível ter Creci ativo e conhecimento informática intermediária Salário: a combinar + benefícios 1 vaga Veja mais notícias do estado no G1 Bahia. Assista aos vídeos do BATV Ouça o podcast 'O Assunto'
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