Vale anuncia acordo para venda de usina de níquel na Nova Caledônia
Mineradora anunciou no fim do ano passado a intenção de deixar a território francês onde opera uma usina metalúrgica de níquel e cobalto. A Vale anunciou que fechou acordo para a venda de sua planta de níquel na Nova Caledônia, território francês no Pacífico.
Segundo a Vale, o acordo foi fechado com um consórcio liderado pela atual administração e funcionários da Vale Nova Caledônia, apoiado pelas autoridades caledonianas e francesas, com a Trafigura como acionista minoritária.
A Vale explicou que "esta solução de compra garantirá a continuidade da exploração e do desenvolvimento da usina com o respeito de suas responsabilidades sociais e ao meio ambiente por uma nova empresa (que recebeu o nome) Prony Resources, na qual investidores locais controlam 50%".
"O projeto de empresa Prony Resources permitirá garantir mais de 3.000 empregos diretos e indiretos", declarou Antonin Beurrier, atual presidente da Vale NC, segundo a France Presse.
Depois de perder bilhões de dólares, a Vale anunciou no fim do ano passado a intenção de deixar a Nova Caledônia, um território francês onde opera uma usina metalúrgica de níquel e cobalto, próxima à rica e estratégica jazida de Goro.
A usina, que enfrenta grandes dificuldades técnicas, foi redimensionada antes de ser colocada à venda e fabrica um produto intermediário chamado 'Nickel Hydroxyde Cake', (NHC) destinado ao mercado de baterias de carros elétricos.
A compra da fábrica é uma questão polêmica, que provoca tensões entre independentistas e não independentistas, destaca a agência France Presse.
O anúncio da operação aconteceu depois de vários dias de bloqueios e confrontos com as forças de segurança devido à "oposição total" à presença da Trafigura por parte dos independentistas da FLNKS (Frente de Libertação Nacional Socialista Kanak), do grupo "Usine du sud: usine pays" e do fórum de negociação autóctone (ICAN).
Estas organizações, que defendem o nacionalismo da área de mineração, apoiavam uma oferta distinta, em associação com a Korea Zinc, que foi rejeitada pela Vale antes que o grupo coreano anunciasse na segunda-feira a saída da disputa.
"A transação proposta, com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2021 e para a qual uma reserva de US$ 500 milhões será refletida nas demonstrações financeiras consolidadas da Vale, está sujeita a consulta ao conselho de trabalhadores da VNC e outras condições, incluindo aprovações pelas autoridades caledonianas e do Estado francês", informou a Vale, em comunicado.
"A Vale reafirma seu compromisso com seus acionistas em transformar o negócio de Metais Básicos, simplificando seu fluxo de operações e possibilitando um foco contínuo em seus principais ativos, além de honrar seu novo pacto com a sociedade, contribuindo para a manutenção de um ambiente sustentável para a continuidade das operações", acrescentou.
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IPO da Rede D’Or avalia o grupo em R$ 112 bilhões
Início da negociação de ações da companhia na B3 está previsto para quinta-feira (10). O grupo de hospitais Rede D'Or São Luiz precificou nesta terça-feira (9) oferta inicial de ações a R$ 57,92 por papel, no maior IPO de uma companhia brasileira desde 2013, de acordo com informações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A operação avalia o grupo em R$ 112,5 bilhões, o que o coloca entre as 10 empresas brasileiras com maior valor de mercado listadas na B3, na frente de Banco do Brasil.
A faixa de preço estimada para o IPO era de R$ 48,91 a R$ 64,35 por papel.
A Rede D'Or levantou cerca de R$ 11,4 bilhões, segundo a Reuters.
A empresa de private equity Carlyle e fundo soberano de Cingapura GIC, foram vendedores na oferta secundária, que movimentou R$ 2,95 bilhões.
O início das negociações dos papéis no segmento Novo Mercado da B3 está previsto para a quinta-feira com o código "RDOR3".
A companhia deve usar os recursos da oferta primária para construir novos hospitais, expandir unidades existentes, além de comprar ativos que permitam desenvolver novas linhas de negócios.
Com 51 hospitais no Brasil, a Rede D'Or foi fundada em 1977 por Jorge Moll Filho como um laboratório. A família Moll ainda controla o grupo.
Nos primeiros nove meses do ano, a Rede D'Or teve receita líquida de R$ 9,8 bilhões e um lucro líquido de R$ 156,5 milhões.
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IGP-M desacelera na 1ª prévia de dezembro, mas ainda acumula taxa de inflação de 23,52% em 12 meses
Índice é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis, e tem sido pressionado em 2020 pelos preços no atacado. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou a alta a 1,28% na primeira prévia de dezembro, segundo divulgou nesta quarta-feira (9) a Fundação Getúlio Vargas. No primeiro decêndio de novembro, o índice havia registrado taxa de 2,67%.
Com este resultado, a taxa em 12 meses passou de 23,79% para 23,52%.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. Ele sofre uma influência considerável das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários, como as commodities e metais.
Segundo a FGV, as commodities de maior expressão no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentaram queda em suas taxas de variação e contribuíram para a desaceleração do indicador do IGP-M, com destaque para soja (9,21% para -2,60%) e minério de ferro (-2,80% para -3,65%).
"Apesar da descompressão do IPA, o IPC voltou a acelerar refletindo alta nos preços de alimentos (0,82% para 1,27%), das passagens aéreas (1,56% para 26,08%) e da energia elétrica (0,00% para 1,25%). Por fim, o INCC continua revelando pressão no grupo materiais, equipamentos e serviços, cuja taxa pouco se alterou passando de 2,45% para 2,32%”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
Composição do índice
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% no IGP-M, variou 1,39% no primeiro decêndio de dezembro. No mesmo período do mês de novembro, o índice subira 3,48%. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -0,27% para 2,47%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no IGP-M, subiu de 0,41% no primeiro decêndio de novembro para 0,86% no primeiro decêndio de dezembro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,19% para 3,52%), Alimentação (0,82% para 1,27%) e Habitação (0,21% para 0,48%).
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que tem peso de 10% no indicador, variou 1,24% no primeiro decêndio de dezembro, taxa inferior a apurada no mês anterior, quando o índice havia sido de 1,31%.
IPCA: inflação acelera para 0,89% em novembro, maior alta para o mês em 5 anos
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Google divulga os termos mais buscados no Brasil e no mundo em 2020
Coronavírus e auxílio emergencial foram os temas mais buscados pelos brasileiros no ano. Eleições municipais e nos EUA também estão na lista. O Google divulgou nesta quarta-feira (9) os termos mais procurados na ferramenta de buscas no Brasil. O resultado reflete os principais acontecimentos de 2020 na política, na cultura e no esporte.
Perguntas sobre pandemia e eleições estiveram em alta no Google em 2020
Veja a lista completa com os assuntos mais buscados no geral e dividido em categorias, como acontecimentos, filmes, séries, personalidades, receitas entre outros.
Buscas do ano
Coronavírus
Auxílio emergencial
Eleições 2020
Eleições EUA
BBB 2020
Copa do Brasil
Google Classroom
Flamengo x São Paulo
Classificação Brasileirão série A
NBA
Homem de 62 anos é primeiro caso de morte pela Covid-19 no Brasil
Acontecimentos
Coronavírus
Eleições 2020
Eleições EUA
Caso Mariana Ferrer
Nota de 200 reais
Nuvem de gafanhotos
Caso Padre Robson
Greve dos Correios
Explosão em Beirute
Morte de George Floyd
Quem é Joe Biden, presidente eleito dos Estados Unidos
O que é
O que é lockdown?
O que é quarentena?
O que é pandemia?
O que é cadastro único?
O que é coronavírus?
O que é fascismo?
O que é Pix?
O que é yuzu?
O que é sororidade?
O que é Conar?
Entenda como mandar e receber dinheiro pelo Pix
Como fazer
Como fazer máscara de tecido?
Como fazer álcool gel?
Como fazer o cadastro único?
Como fazer avatar no Facebook?
Como fazer o cadastro do auxílio emergencial?
Como fazer que as pessoas gostem de mim?
Como fazer dueto no TikTok?
Como fazer tie dye?
Como fazer live no Instagram?
Como fazer transferência pelo Pix?
Conheça o TikTok, o app que incomoda Donald Trump
Perguntas
Quem matou Max?
Quem sai do BBB?
Quem ganhou o BBB?
Quem ganhou as eleições nos Estados Unidos?
Como justificar o voto?
O que é lockdown?
O que é pandemia?
Como saber meu número?
Quantos casos de coronavirus há no Brasil?
Como fazer máscara de tecido?
Eleição realizada na pandemia, teve índice histórico de abstenção
Séries
The Witcher
Cobra Kai
Anne with E
Manifest
Elite
Emily em Paris
Vis a Vis
The Umbrella Academy
Bom dia, Verônica
A Maldição da Mansão Bly
Assista ao trailer de 'The Witcher'
Filmes
Pantera Negra
365 dias
Milagre na Cela 7
Parasita
Frozen 2
1917
Nasce uma Estrela
O Poço
Enola Holmes
Minha Mãe é uma Peça 3
Crítico Marcelo Janot aposta em ‘Parasita’ em melhor filme internacional também no Oscar
Em casa
Exercícios para fazer em casa
Como fazer máscara em casa?
Fotos em casa
Horta em casa
Academia em casa
Festa em casa
Brincadeiras para fazer em casa
Festa junina em casa
Vacina em casa
Pilates em casa
Exercícios para fazer em casa
Mortes
Diego Maradona
Tom Veiga
Kobe Bryant
Naya Rivera
Flávio Migliaccio
Chadwick Boseman
Rodrigo Rodrigues
Fernando Vannucci
Arnaldo Saccomani
Moraes Moreira
Maradona: de ídolo do futebol à luta contra as drogas
Campeonatos/Ligas esportivas
Copa do Brasil
Brasileirão
NBA
Campeonato Paulista
Champions League
Campeonato Brasileiro de Futebol – Série C
Premier League
Campeonato espanhol (La Liga)
Campeonato Carioca
Roland Garros
Personalidades
Donald Trump
Luiz Henrique Mandetta
Joe Biden
Sergio Moro
Kim Jong Un
Manu Gavassi
Andressa Suita
Rafa Kalimann
Babu
Jorge Jesus
Donald Trump acende luz verde para o início da transição de poder para Joe Biden
Aprender…
…a tocar violão
.. a desenhar
…espanhol
…italiano
….coreano
….a costurar
…a ler
…inglês
…francês
…a dirigir
Receitas
Pão caseiro
Brigadeiro de colher
Bolo de cenoura
Pão doce
Pão recheado
Hambúrguer
Batata recheada
Chocolate quente simples
Esfiha aberta
Bolo de banana de liquidificador
Pão caseiro: cariocas investem em panificação na quarentena
Games
Among Us
Valorant
Fall Guys
Genshin Impact
The Last of Us 2
Minecraft Classic
Free Fire
PUBG (PlayerUnknown's Battlegrounds)
FIFA 21
Call of Duty: Warzone
Semana Pop #99: 'Fall Guys' faz sucesso com gincanas no estilo 'Olimpíadas do Faustão'
TV
BBB 2020
CNN Brasil
A Fazenda 2
Bom Sucesso
Amor de mãe
Fina Estampa
Totalmente Demais
Salve se Quem Puder
Éramos Seis
Avenida Brasil
Os planos do top 5 do 'BBB20' para depois do programa
Buscas no mundo
Veja o que aparece no topo das buscas no Google no mundo todo:
Buscas em geral
Coronavirus
Election results
Kobe Bryant
Zoom
IPL
India vs New Zealand
Coronavirus update
Coronavirus symptoms
Joe Biden
Google Classroom
Pessoas
Joe Biden
Kim Jong Un
Boris Johnson
Kamala Harris
Tom Hanks
Jacob Blake
Kanye West
Ghislaine Maxwell
August Alsina
Ryan Newman
Veja os vídeos mais assistidos do G1
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Veja as vagas de emprego disponíveis nesta quarta (9) em Petrolina, Araripina e Salgueiro
As vagas são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco. Divulgação/ Reprodução Foram divulgadas as vagas de emprego disponíveis nesta quarta-feira (9), em Petrolina, Salgueiro e Araripina, no Sertão de Pernambuco. As oportunidades são disponibilizadas pela Agência do Trabalho de Pernambuco e atualizadas no G1 Petrolina. Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Seteq através da internet. O atendimento na Agência do Trabalho ocorre apenas com agendamento prévio, feito tanto pelo site da secretaria, quanto pelo Portal Cidadão. Petrolina Contato: (87) 3866 – 6540 Vagas disponíveis Araripina Contato: (87) 3873 – 8381 Vagas disponíveis Salgueiro Contato: (87) 3871-8467 Vagas disponíveis GR1 de terça-feira, 08 de dezembro
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Dólar opera sem direção definida em dia de Copom
Na terça-feira, moeda dos EUA fechou em alta de 0,16%, cotada a R$ 5,1265. Notas de dólar Reuters/Dado Ruvic O dólar oscila nesta quarta-feira (9), sem uma direção única, em dia de decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre a taxa básica de juros, cuja expectativa dos analistas do mercado financeiro é de manutenção em 2% ao ano. Às 10h24, a moeda norte-americana caía 0,27%, cotada a R$ 5,1127. Na mínima até o momento, recuou a R$ 5,0882, e na máxima da sessão foi a R$ 5,1352. Veja mais cotações. Na terça-feira, o dólar fechou em alta de 0,16%, a R$ 5,1265. No acumulado do mês, passou a registrar recuo de 4,17%. No ano, contudo, ainda tem alta de 27,85%. Saiba se é hora de comprar dólar Economista Sérgio Vale fala sobre inflação e expectativa do Copom Cenário local e externo No exterior, permanecia o sentimento otimista em meio a progresso em direção à ampla distribuição de vacinas para a Covid-19 e esperanças de mais estímulo fiscal nos Estados Unidos. Na véspera, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, anunciou que apresentou uma nova proposta de ajuda de US$ 916 bilhões, com o objetivo de quebrar um impasse de meses nas negociações no Congresso sobre a ajuda adicional à economia. Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central fará nesta quarta-feira a última reunião do ano. A taxa Selic está no menor patamar da série histórica e, se confirmada a manutenção, será a terceira vez seguida. A decisão será anunciada pelo BC por volta das 18h30. O momento de desconfiança em relação à trajetória da dívida pública e as incertezas sobre a aprovação de medidas e reformas estruturais continuavam no radar, assim como o comportamento da inflação. O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender nesta quarta-feira o teto de gastos e informou que o governo pode anunciar, ainda neste ano, uma redução de subsídios. Porém, ele não especificou em que setores haveria esse corte. Veja vídeo abaixo: VÍDEO: Paulo Guedes diz que governo vai propor redução de subsídios até o fim do ano O líder do governo no Congresso Nacional, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), afirmou nesta terça-feira que o teto de gastos (regra que não permite o crescimento das despesas acima da inflação do ano anterior) não será flexibilizado "sob hipótese nenhuma". Com fim do Auxílio Emergencial e piora fiscal, país lida com incertezas para 2021 Variação do dólar em 2020 G1 Assista às últimas notícias de economia
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Produção industrial tem alta em 8 dos 15 locais pesquisados em outubro, aponta IBGE
Em quatro das regiões pesquisadas, a alta na produção foi superior à média nacional, que foi de 1,1%. Nove dos 15 locais recuperaram o patamar pré-pandemia. Foto de arquivo mostra operário trabalhando em indústria no Paraná, estado que registrou a maior alta da produção industrial em outubro. Reprodução/RPC A produção industrial cresceu, na passagem de setembro para outubro, em 8 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam dados divulgados nesta quarta-feira (9). No resultado geral do país, a produção industrial cresceu 1,1% em outubro – foi a sexta alta consecutiva, mas a menos intensa do período. O IBGE destacou que, com o resultado de outubro, nove dos 15 locais pesquisados superaram o patamar de antes da pandemia do coronavírus: Amazonas, Santa Catarina, Ceará, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Pará e Rio Grande do Sul. Quatro dos 15 locais pesquisados registraram altas superiores à média nacional. A maior delas ocorreu no Paraná (3,4%), seguida por Pernambuco (2,9%), Santa Catarina (2,8%) e pela Região Nordeste (1,7%). Quatro dos locais pesquisados tiveram alta da produção industrial superior à média nacional em outubro Economia/G1 Os outros quatro locais que registraram alta na produção industrial em outubro foram Mato Grosso (1,1%), Ceará (0,5%), São Paulo (0,5%) e Minas Gerais (0,4%). No Rio Grande do Sul, a variação foi nula, repetindo a mesma taxa de setembro, ou seja, manteve a produção estável. Já as quedas foram registradas no Rio de Janeiro (-3,9%), Goiás (-3,2%), Espírito Santo (-1,8%), Pará (-1,8%), Amazonas (-1,1%) e Bahia (-0,1%). Paraná e São Paulo puxam alta nacional O analista da pesquisa do IBGE, Bernardo Almeida, apontou que a maior influência no resultado nacional em outubro partiu do Paraná, que registrou a maior alta. O estado registrou, assim como o setor como um todo, a sexta taxa positiva consecutiva, com ganhos acumulados de 51,5% nesse período. Segundo o pesquisador, o resultado da indústria paranaense se deu “muito por conta do crescimento do setor de máquinas e equipamentos, bastante atuante na indústria do estado”. A segunda maior influência partiu de São Paulo que, apesar de uma alta de apenas 0,5%, possui o maior parque industrial do país. “Este mês, a maior influência na indústria paulista foi do setor de outros equipamentos de transporte, principalmente veículos ferroviários, com a produção de vagões”, destacou Almeida. Esta também foi a sexta alta consecutiva da indústria paulista, que acumulou ganho de 47% no período. "Com o resultado, São Paulo se encontra num patamar de produção semelhante ao observado em maio de 2019", enfatizou o analista da pesquisa. Rio de Janeiro e Goiás têm segunda queda seguida Dentre os seis locais que registraram queda na produção, os destaques foram o Rio de Janeiro e Goiás, que tiveram os recuos mais expressivos. Em ambos, foi o segundo mês seguido de queda na produção, acumulando, nesse período, perdas de 7,8% e 3,3%, respectivamente. Segundo Almeida, o resultado da indústria fluminense foi puxado pelo setor de derivados do petróleo, enquanto a goiana, que teve a perda mais intensa desde novembro de 2019 (-6,4%), sofreu influência da diminuição do índice no setor de alimentos, muito atuante na produção local. “O setor de derivados do petróleo e biocombustíveis também influenciou negativamente na indústria goiana”, ressaltou o pesquisador. 9 locais tiveram alta na comparação com outubro de 2019 A pesquisa mostrou que, na comparação com outubro de 2019, a produção industrial teve alta em 9 dos 15 locais pesquisados. Santa Catarina (7,6%), Pernambuco (7,2%) e Ceará (6,1%) registraram as maiores altas. Amazonas (5,2%), Pará (4,9%), Paraná (4,8%), Rio Grande do Sul (2,6%), São Paulo (2,1%) e Minas Gerais (1,4%) completam a lista de locais com crescimento na produção, todos com desempenho superior à média nacional, que foi de 0,3%. Já as maiores quedas foram registradas no Mato Grosso (-11,7%) e Goiás (-9,6%). Os demais recuos foram registrados no Espírito Santo (-7,6%), Bahia (-6,5%), Rio de Janeiro (-5,6%) e Região Nordeste (-0,2%). Assista às últimas notícias de Economia:
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Em dez anos, cai 26% o número de mães com menos de 15 anos no Brasil, aponta IBGE
Em 2019, foram registrados 16,7 mil nascidos vivos cujas mães tinham menos de 15 anos de idade. Em 2009, esse número passava de 22,6 mil. Foto de arquivo mostra recém nascido recebendo cuidados em maternidade de Araraquara. Número de partos no Brasil teve queda em 2019, após dois anos seguidos de alta Prefeitura de Araraquara/Divulgação Dados divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, ,em dez anos, caiu em 26,3% o número de mulheres que deram à luz com menos de 15 anos de idade. Em contrapartida, aumenta cada vez mais o número de mulheres que decidem ser mãe após os 30 anos de idade. De acordo com as Estatísticas do Registro Civil de 2019, foram registrados no ano 16,7 mil nascidos vivos cujas mães tinham até 15 anos na data do parto, cerca de 6 mil a menos que o registrado em 2009. Brasileiros estão casando menos, e ficando menos tempo casados, aponta IBGE Considerando os nascimentos cujas mães tinham até 19 anos, a queda foi de 23,6% no mesmo período. Em contrapartida, na mesma década aumentou o número de mulheres que deram à luz após os 30 anos de idade. "Está cada vez mais aumentando o percentual de mulheres que engravidam após os 30 anos", enfatizou a gerente da pesquisa, Klívia Brayner. Na faixa etária dos 30 aos 34 anos, a alta foi de 27,5%. Já entre os 35 e os 39 anos o aumento foi de 63,6%. Entre os 40 e 44 anos de idade, a alta no número de partos foi de 57% e na faixa etária dos 45 aos 49 anos, de 27,2%. Já entre as mulheres com mais de 50 anos de idade, a alta foi de 55%. Assista às últimas notícias de Economia:
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Brasileiros estão casando menos, e ficando menos tempo casados, aponta IBGE
Número de casamentos caiu 2,7% em 2019, no quarto ano seguido de queda. União civil de pessoas do mesmo sexo teve primeira queda após dois anos de alta. Os brasileiros estão se casando menos e, quando casados, ficando unidos civilmente por menos tempo. É o que apontam as Estatísticas do Registro Civil, referentes a 2019, divulgadas nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa, foram registrados cerca 1,02 milhão de casamentos no Brasil em 2019, cerca de 28,8 mil a menos que em 2018, o que representa uma queda de 2,7%. O IBGE destacou que esta foi a quarta vez seguida em que caiu o número de casamentos no país. Mas o recuo foi menos intenso que no ano anterior. Entre 2017 e 2018, a queda havia sido de 1,6%. De 2016 para 2017 a queda foi de 2,3%, enquanto a de 2015 para 2016 tinha sido de 3,7%, a mais intensa desde então. Brasil registra queda no número de casamentos pelo quarto ano consecutivo, aponta IBGE Economia/G1 A queda no número de casamentos foi observada em todas as grandes regiões do país na passagem de 2018 para 2019. Todavia, foi mais intensa no Sudeste, onde o recuo foi de 4%, quase o dobro do Nordeste, onde a queda foi de 2,2%. No Sul, a queda foi de 1,4%, seguido pelo Centro-Oeste, com recuo de 1,2%. A Norte foi a região com a queda menos intensa no número de casamentos, de 0,3%. Casamento após os 40 anos Ao analisar os registros de casamento no Brasil por faixa etária dos cônjuges, o IBGE observou que, embora o número total tenha caído, aumentou o número de uniões entre pessoas com mais de 40 anos de idade. “Existe uma tendência das pessoas estarem se casando mais tarde. Entre as mulheres, existe a tendência de postergar a gravidez por conta do trabalho. Os homens também têm postergado mais”, apontou a gerente da pesquisa, Klívia Brayner. A idade média dos cônjuges que se casaram em 2019 foi de 28 anos para mulheres e de 31 para os homens. Quando o casamento se deu entre pessoas do mesmo sexo, a média de idade das mulheres foi de 32 anos e a dos homens, de 34 anos. Homens e mulheres estão se casando mais após os 40 anos de idade, aponta IBGE Economia/G1 Considerando apenas os casamentos entre pessoas de sexo distintos, na comparação com 2018, diminuiu em 3,7% o número de homens que se casaram com idade entre 15 e 39 anos, enquanto aumentou em 3,7% o número de homens que se casaram após os 40 anos. Entre as mulheres, a queda foi de 3,4% para aquelas entre 15 e 39 anos, enquanto aumentou em 5,1% entre as com mais de 40 anos. “O próprio divórcio permite que as pessoas se casem novamente, fazendo com que o segundo casamento aconteça após os 40”, ressaltou a pesquisadora. Casamentos entre pessoas do mesmo sexo também têm queda O levantamento do IBGE mostrou que também houve queda no número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo na passagem de 2018 para 2019. Dos cerca de 1,02 milhão de casamentos formalizados no país, 9,05 mil foram entre pessoas do mesmo sexo, cerca de 500 a menos que no ano anterior, o que corresponde a uma queda de 4,9% no período. A queda interrompeu dois anos seguidos de alta, e ocorreu após ter apresentado um salto recorde em 2018. Naquele ano, a união civil entre pessoas do mesmo sexo teve alta de 61,7%, enquanto o número total de casamentos teve queda de 1,6%. Em 2019, foram formalizados 9.056 casamentos entre pessoas do mesmo sexo no Brasil, 4,9% a menos que em 2018 Economia/G1 Dentre os 9 mil casamentos entre pessoas do mesmo sexo ocorridos em 2019, 5,3 mil foram entre mulheres e 3,7 mil, entre homens. A queda foi maior entre eles (-6,3%) que entre elas (-3,8%). O IBGE destacou que a Região Norte foi a única onde ocorreu aumento no número de casamentos de pessoas do mesmo sexo – a alta foi de 6,5%. As quedas mais intensas foram observadas no Centro-Oeste e a Sul – respectivamente, de 13,1% e 12,8%. Casamentos duram menos A cada ano que passa, os casamentos duram menos no Brasil. Em 2018, a média de duração da união era de 17,6 anos. Já em 2019, essa média caiu para 13,8 anos. “Quase metade dos casamentos duram menos de 10 anos”, enfatizou a gerente da pesquisa, Klívia Brayner. Segundo a pesquisa, 48,2% dos divórcios registrados em 2019 tiveram menos de 10 anos de duração. Dez anos antes, em 2019, esse percentual foi de 30,4%. Ainda segundo a pesquisa, 9,6% dos divórcios formalizados em 2019 ocorreram entre 20 e 25 anos de união, enquanto 18,3% após 26 anos ou mais de casamento. Uma década antes estes percentuais foram, respectivamente, de 16,4% e 24,5%. Divórcios em queda O número de divórcios formalizados no Brasil também teve queda no ano passado: foram concedidos em 1ª instância ou por escrituras extrajudiciais 383,3 mil divórcios, cerca de 2 mil a menos que em 2018, o que representa uma queda de 0,5% no período. “Consequentemente, houve um decréscimo, também, na taxa geral de divórcios, que passou de 2,6‰ para 2,5‰”, destacou o IBGE. Em média, para cada casamento formalizado no país acontece um divórcio. De acordo com o IBGE, 45,9% dos divórcios formalizados em 2019 ocorreram entre casais que tinham somente filhos menores de idade. Ainda segundo o IBGE, houve aumento do percentual de divórcios judiciais entre casais com filhos menores de idade em cuja sentença consta a guarda compartilhada dos filhos. Foi em 2014 que a guarda compartilhada passou a ser priorizada pela Justiça em casos de divórcio mesmo que não houvesse acordo entre os cônjuges. Naquele ano, a proporção de guarda compartilhada entre os cônjuges com filhos menores era de 7,5%, percentual que saltou para 26,8% em 2019. Assista às últimas notícias de Economia:
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A investidores estrangeiros, Guedes defende teto de gastos e diz que pretende reduzir subsídios
Ministro da Economia participou de videoconferência com investidores estrangeiros. Ele disse que o Brasil está na frente na corrida para entrar na OCDE e que não houve um único caso de corrupção no governo Bolsonaro. VÍDEO: Paulo Guedes diz que governo vai propor redução de subsídios até o fim do ano
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender nesta quarta-feira (9) o teto de gastos e informou que o governo pode anunciar, ainda neste ano, uma redução de subsídios. Porém, ele não especificou em que setores haveria esse corte.
De acordo com o ministro, o governo vai "mandar um sinal forte de reduzir subsídios de uma forma geral no Brasil".
"Acho que isso vai acontecer antes do fim do ano. Dois dias atrás, demos outro sinal, de que vamos acabar com o auxílio emergencial no fim desse ano. Estamos dando sinais que estamos removendo gastos extraordinários com a pandemia e, ao mesmo tempo, reduzindo subsídios", afirmou.
As declarações foram dadas em videoconferência voltada a investidores estrangeiros, no evento "Asia Summit", promovida pelo Milken Institute.
Guedes afirmou que, após a reforma da Previdência no primeiro ano de governo e da guerra contra a pandemia em 2020, a grande pergunta dos economistas é o que vem daqui pra frente.
"Vão respeitar o teto de gastos, ou vão manter esses gastos transitórios adicionais, e superar o teto? E a resposta é: de jeito nenhum [o teto será desrespeitado]. Vamos voltar às reformas", afirmou.
O teto de gastos é um mecanismo criado em 2016 e impede que a maior parte dos gastos públicos suba mais do que a inflação do ano anterior. A regra é um dos principais dispositivos atuais de controle das despesas do governo.
A declaração de Guedes foi dada após reação do mercado financeiro à divulgação nesta segunda-feira (7) de um suposto "relatório preliminar" da PEC Emergencial que excluiria da regra do teto despesas financiadas com verba desvinculada de fundos públicos.
Entrada na OCDE
Segundo Paulo Guedes, o Brasil está na frente de outros países na corrida para entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – grupo de nações desenvolvidas. "Estamos à frente de todos candidatos em termos de satisfazer os requerimentos de modernização", afirmou.
A Casa Civil da Presidência da República informou que o Brasil é o país não-membro com o maior número de adesões a instrumentos da Organização. Dos 245 instrumentos, segundo o governo, o Brasil já aderiu a 94 e aguarda autorização da OCDE para adesão a outros 49.
"Chegar lá [na OCDE], para nós, não é só um reconhecimento de que estamos nos modernizando, mas mais do que isso: é um desafio e um estímulo para continuar nos integrando mais e mais. Se refere a tudo, leis, investimentos, marco regulatório, acordos de taxação", acrescentou Guedes.
Corrupção e meio ambiente
Sobre os riscos para investidores estrangeiros no Brasil, o ministro afirmou que o primeiro deles é o político, seguido da volatilidade na taxa de câmbio e do risco legal.
Questionado sobre a corrupção no pais, ele afirmou que isso é "coisa do passado" no que se refere ao governo federal. "No último ano e meio, em nosso governo, não houve um caso de corrupção", declarou.
"O Brasil está evoluindo em uma sociedade mais sofisticada, estamos privatizando. Nos unimos ao acordo global [GPA], um padrão para combater a corrupção. Acreditamos que uma economia guiada pelo mercado é muito menos corrupta do que uma economia estatizada", disse.
Guedes avaliou que a próxima fronteira de investimentos, no Brasil, será em energia eólica e solar, e em tecnologia – citando o 5G. "O governo entende que o o futuro é verde e digital", afirmou.
De acordo com o ministro, o Brasil tem a matriz energética mais limpa do mundo, e o governo busca preservar o meio ambiente. "Há muita mineração e queimadas ilegais no brasil, e vamos combater isso de forma muito dura", acrescentou.
Na visão de Guedes, "há muito mal-entendido sobre o que está acontecendo no Brasil, nas florestas, na Amazônia".
"O fato é que o Brasil preservou seu meio ambiente com sucesso por décadas. Certamente, há como melhorar e certamente precisamos de ajuda do exterior", concluiu.
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