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Para secretário de Guedes, PIB do 3º trimestre mostra que país não precisa estender auxílios

quinta-feira, 03 dezembro 2020 por Administrador

O Secretário de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, utilizou os números do PIB do 3º trimestre divulgados nesta quinta-feira (3) para defender que não há necessidade de estender para 2021 os auxílios governamentais, como o emergencial de R$ 600 ou R$ 300 pago à população vulnerável.
“A forte recuperação da atividade, do emprego formal e do crédito, aliada ao aumento da taxa de poupança, pavimentam o caminho para que a economia brasileira continue avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais”, afirmou Sachsida ao blog logo após a divulgação dos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE
A continuidade no próximo ano do pagamento do auxílio emergencial, ou de reforço de outros programas sociais e de crédito, é defendida por parlamentares, debatido dentro do governo e até mesmo recebeu respaldo do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Apesar de positivo, o crescimento de 7,7% do PIB brasileiro no 3º trimestre decepcionou parte do mercado financeiro, que esperava um número ligeiramente mais alto, em torno de 8% a 9%. A queda acentuada do PIB no 2º e 3º trimestre de 2020 ainda faz com que a economia brasileira não tenha voltado aos níveis pré-crise.

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Economia caminha para crescimento tímido em 2021

quinta-feira, 03 dezembro 2020 por Administrador

Sem estratégia clara para melhora das contas públicas e com a redução de incentivos concedidos neste ano, não há um motor claro para recuperação vigorosa do PIB do ano que vem. PIB 2021: consumo foi motor do crescimento em 2020, mas auxílios serão retirados na virada do ano e impulso na economia terminará de uma só vez Divulgação/Magazine Luiza A alta de 7,7% do PIB brasileiro no 3º trimestre e a expansão projetada para o período seguinte não devem afastar o Brasil de um cenário de crescimento tímido em 2021. As projeções do boletim Focus, do Banco Central, estimam alta de 3,45% para o PIB do ano que vem, após uma queda em torno de 4,5% em 2020. Boa parte desse número é o que se chama de carrego estatístico — a herança que fica do desempenho positivo da atividade deste ano para o próximo. Economistas procurados pelo G1 estimam que o carrego deve variar de 2% a 3%, e elencam uma série de incertezas que dificultam uma retomada mais robusta da atividade econômica. A principal delas é a dúvida quanto a resolução da crise fiscal do país, além do suporte à população em momento de saída de crise sem furar o teto de gastos. Risco fiscal: entenda o que é e saiba por que a piora das contas públicas preocupa e pode atrapalhar a retomada da economia O teto se tornou uma espécie de âncora fiscal para o mercado, pois impede o crescimento das despesas acima da inflação do ano anterior. Sem ele, a percepção de risco pode dos investidores com o Brasil tende a piorar, o que pode provocar uma saída ainda maior de investidores, desvalorização ainda maior da taxa de câmbio e aumento de juros. “O risco é de baixa para a atividade. A gente vê essa agenda fiscal escorrendo cada vez mais para 2021. O país entra em 2021 com um nível de incerteza mais alto.”, afirma Alessandra Ribeiro, economista e sócia da consultoria Tendências. PIB anual Economia G1 Parte dos economistas defende uma remodelação do conceito do teto de gastos, abrindo espaço para investimentos e assistência social em momento de crise. Isso porque, na virada do ano, seria necessário um aporte mais robusto do governo para substituir ou diminuir aos poucos a injeção de recursos garantida pelo Auxílio Emergencial, que deu energia à demanda e amorteceu a queda do PIB ao longo de 2020. Criado para reduzir os efeitos da pandemia no orçamento das famílias, o auxílio se revelou o principal motor de crescimento da economia neste ano e turbinou o consumo das famílias mesmo em um ano de crise. A ajuda representou uma injeção de recursos de cerca de R$ 330 bilhões na economia – cerca de R$ 50 bilhões ao mês quando eram pagas as parcelas de R$ 600. O valor é bem mais expressivo do que o do Bolsa Família, que custa cerca de R$ 35 bilhões ao ano e beneficia 14 milhões de famílias. Nas contas da Tendências, uma ampliação do Bolsa Família, com tíquete médio de R$ 300 e atendendo 17,5 milhões de famílias, faria com que o governo precisasse "achar" R$ 30 bilhões no Orçamento do próximo ano. “O maior desafio de 2021 é tirar recursos de dentro do orçamento para financiar essa ajuda. [O fim do Auxílio Emergencial] É uma retirada de apoio à demanda muito significativa. Não vejo outro motor da economia capaz de substituir esse impulso fiscal”, diz Elisa Machado, economista-chefe da ARX Investimentos. Miriam Leitão: renúncias fiscais podem ser opção para financiar o Renda Cidadã Mais do mesmo Já no início de dezembro e ainda sem clareza sobre um plano de ação — ou eventual impulso à economia —, o cenário à frente se torna ainda mais turvo e reduz expectativas de um crescimento que surpreenda. “O ano de 2021 já começa com um nível de PIB mais alto do que a média de 2020. Se a economia não crescer ao longo de 2021, a taxa de crescimento do PIB já vai estar em torno de 2,5%.”, diz o economista-chefe da BlueLine Asset Management, Fabio Akira. Procurado para comentar os planos para 2021, o Ministério da Economia não concedeu entrevista. Mas são dois passos que o governo espera, no curto prazo, para dar um norte à situação: o envio do Orçamento de 2021 (com um programa social possivelmente inserido) e a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) com mecanismos de controle de despesas públicas para União, estados e municípios, a chamada PEC Emergencial. Se aprovada, a PEC pode permitir, por exemplo, que o governo reduza a jornada de trabalho e o salário de servidores públicos, abrindo mais espaço tanto para um programa social como para outros manejos dentro do Orçamento. A economista Luana Miranda, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), espera essa sinalização dos planos do governo para repensar as projeções de crescimento para o ano que vem. "O ideal seria deixar claro que há uma forma de reduzir gastos obrigatórios, especialmente com funcionalismo. Se a sinalização fiscal for muito ruim, o Banco Central terá que subir juros antes do imaginado e a situação fiscal sofrerá ainda mais deterioração", diz Luana. O Ibre/FGV espera um crescimento de 3,5% para 2021. A trajetória da dívida pública, hoje por volta dos 95% do PIB, e respeito ao teto serão determinantes para que o número não seja menor. Análise: os números do desemprego e as perspectivas para 2021 O economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, lembra que, mesmo com os ajustes feitos, há ainda um peso enorme contra o crescimento pelo lado da demanda, em consumo e investimentos. A consultoria espera apenas 2,2% de crescimento para 2021. Vale afirma que, ainda que o saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) possa fechar o ano de 2020 em campo positivo, a sondagem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra uma taxa recorde de desemprego no país. Além de diminuição da massa salarial do brasileiro, quem está empregado e vê o cenário difícil do mercado acaba retraindo o ímpeto de consumir. Já para o investimento, o economista lembra que a capacidade ociosa da indústria ainda é bastante elevada e a desvalorização do real frente ao dólar inibe a compra de equipamentos e ampliação de fábricas. "Por mais que se tenha novos marcos regulatórios, como a Lei do Saneamento, e haja concessões acontecendo, são movimentos que levam um tempo para surtir efeito", afirma Vale. Além disso, diz ele, o Brasil tem passos a evoluir na segurança jurídica de parcerias público-privadas. Um exemplo marcante é a decisão da Justiça de negar a devolução da concessão da Linha Amarela no Rio de Janeiro à empresa Lamsa. A Prefeitura do Rio, desgostosa com as taxas cobradas como pedágio, pediu o cancelamento da concessão. O Supremo Tribunal Federal confirmou, em outubro, a posição do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que deu ganho à Prefeitura. "Podemos ter dificuldades para outros investidores. Quem vai investir no país que volta a ter essas questões que pareciam estar adormecidas, de intervenção nas concessões?", diz. Initial plugin text VÍDEOS: Últimas notícias de Economia

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Bovespa opera em alta e chega aos 112 mil pontos

quinta-feira, 03 dezembro 2020 por Administrador

Na quarta-feira, bolsa fechou em alta de 2,30%, aos 111.399 pontos. O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (3), com investidores ainda acompanhando o desenrolar da distribuição e aprovação de vacinas contra Covid-19, mas também analisando dados do PIB do Brasil, que cresceu 7,7% no terceiro trimestre. Às 12h03, o Ibovespa tinha alta de 0,61%, a 112.636 pontos. Veja mais cotações. Na quarta-feira, a bolsa fechou em alta de 2,30%, aos 111.399 pontos. No ano, o Ibovespa acumula queda de 3,67%. Na semana, alta de 0,75%. PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE Cenário global e local O IBGE divulgou mais cedo que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7,7% no terceiro trimestre – retirando o país da recessão, mas sem recuperar as perdas da pandemia. Os números do PIB vieram mais fracos do que o esperado. A expectativa do mercado era de um crescimento de 8,8% em relação ao trimestre anterior, segundo a mediana das estimativas levantadas pelo Valor Econômico. A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia avaliou nesta quinta-feira que o crescimento econômico do terceiro trimestre, embora abaixo do esperado pelo mercado, confirma a retomada em V da atividade, quadro que dispensa a necessidade de auxílios do governo para o próximo ano. Apesar do número do PIB ter vindo aquém do esperado, profissionais comentavam que o mercado de ações mantém a postura compradora, com contínua busca pelos investidores por ações que podem se beneficiar da retomada das economias, como bancos, Vale e Petrobras. Do lado mais estrutural, o foco dos mercados segue voltado para a sustentabilidade fiscal do Brasil e as incertezas sobre a aprovação de medidas de ajuste fiscal para garantir a saúde das contas públicas. Na véspera, o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou que uma "recuperação robusta e inclusiva" da economia brasileira depende do avanço de reformas estruturais" e da sustentabilidade da dívida pública. Risco fiscal: entenda o que é e saiba por que a piora das contas públicas preocupa Variação do Ibovespa em 2020 G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia

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Desempenho do PIB do Brasil no 3º tri fica em 25º em ranking de 51 países

quinta-feira, 03 dezembro 2020 por Administrador

Lista da Austin Rating leva em conta crescimento de 7,7% da economia em relação ao 2º trimestre de 2020. PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE O desempenho do Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro no 3º trimestre de 2020 ocupa o 25º lugar dentro de um ranking com 51 países, elaborado pela Austing Rating. A lista traz os resultados das maiores economias do mundo. A comparação leva em conta a alta de 7,7% da economia no 3º trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). O Brasil ficou empatado com a Holanda na 25ª posição e o resultado está acima de países como Estados Unidos, Suíça, Chile, Japão e China. Variação do PIB dos países Guilherme Luiz Pinheiro/G1 O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Na média geral, o crescimento foi de 8,4%. Já no grupo dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), houve alta de 5,2%. A Zona do Euro teve crescimento de 3%. Veja o ranking completo: Tunísia: 19,8% França: 18,7% Malásia: 18,2% Espanha: 16,7% Itália: 15,9% Turquia: 15,6% Reino Unido: 15,5% Portugal: 13,3% Eslovênia: 12,4% Nigéria: 12,1% México: 12,1% Áustria: 12,0% Eslováquia: 11,7% Bélgica: 11,4% Hungria: 11,4% Chipre: 9,4% Cingapura: 9,2% Canadá: 8,9% Colômbia: 8,7% Ucrânia: 8,5% Alemanha: 8,5% Israel: 8,4% Filipinas: 8,0% Polônia: 7,9% Brasil: 7,7% Holanda: 7,7% Estados Unidos: 7,4% Sérvia: 7,4% Suíça: 7,2% Letônia: 7,1% República Tcheca: 6,9% Croácia: 6,9% Tailândia: 6,5% Romênia: 5,6% Chile: 5,2% Indonésia: 5,1% Japão: 5,0% Suécia: 4,9% Dinamarca: 4,9% Noruega: 4,6% Bulgária: 4,3% Taiwan: 3,9% Lituânia: 3,8% Estônia: 3,3% Finlândia: 3,3% Austrália: 3,3% Hong Kong: 2,8% China: 2,7% Islândia: 2,6% Coréia do Sul: 2,1% Arábia Saudita: 1,2% PIB sustentado pelo Auxílio Emergencial O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,7% no 3º trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, confirmando a saída do país da chamada "recessão técnica", segundo dados divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expansão da economia foi recorde no terceiro trimestre, mas ainda é insuficiente para recuperar as perdas vistas no ápice da pandemia de coronavírus no país. PIB trimestre a trimestre Guilherme Luiz Pinheiro/G1 A forte reação do PIB no 3º trimestre foi sustentada principalmente pelos expressivos gastos do governo com auxílios e medidas de transferência de renda. A recuperação, no entanto, foi marcada pela heterogeneidade, com diversos segmentos ainda enfrentando dificuldades para voltar à normalidade, sobretudo atividades do setor de serviços. Principais destaques do PIB no 3º trimestre: Agropecuária: -0,5% Indústria: 14,8% Indústria extrativa: 2,5% Indústria de transformação: 23,7% Construção civil: 5,6% Serviços: 6,3% Comércio: 15,9% Consumo das famílias: 7,6% Consumo do governo: 3,5% Investimentos: 11% Exportação: -2,1% Importação: -9,6% O resultado é similar ao verificado em outros países que também tiveram suas economias fortemente afetadas pela pandemia. Nos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a alta foi de 9% no 3º trimestre. Initial plugin text

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Recuperação foi forte com estímulos à economia, mas segue muito desigual, dizem economistas

quinta-feira, 03 dezembro 2020 por Administrador

Resultado foi de alta de 7,7% no 3º trimestre de 2020, mas pandemia ainda atrapalha setores importantes a sair do buraco. PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE oo Depois de tombo histórico, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil retomou o campo positivo e cresceu 7,7% no 3º trimestre de 2020. Economistas consultados pelo G1 ponderam, contudo, que o resultado ainda é bastante desigual e beneficiado pelos programas de distribuição de renda durante a pandemia do novo coronavírus. O setor de Serviços, novamente, é exemplo da retomada discrepante. No trimestre, houve alta de 6,3% em relação ao período anterior, mas segue em queda de 4,8% em relação aos mesmos meses de 2019. PIBinho com cara de PIBão: 5 pontos para entender o ritmo de recuperação da economia Dentro da rubrica, há retomadas vigorosas e outras muito lentas. Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados registra alta de 6,0%, enquanto a categoria de "Outras atividades de serviços" tem redução de 14,4%. Veja abaixo a opinião dos especialistas. PIB trimestre a trimestre Guilherme Luiz Pinheiro/G1 Silvia Matos, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) Para Silvia Matos, a recuperação vista no 3º trimestre é resultado do esforço dos estímulos monetários e fiscais implementados pelo governo, além do natural crescimento por conta da reabertura da economia ao longo da pandemia. O Ibre/FGV previa crescimento de 7,4% no trimestre. A economista afirma que a revisão do PIB de 2019 feita pelo IBGE, de 1,1% para 1,4% no ano, deixou o sarrafo mais alto para que se chegasse no número, o que faz do resultado ainda melhor. "Se a recuperação não fosse forte seria preocupante. Em termo de política fiscal, o Brasil gastou como países desenvolvidos, não como os vizinhos latino-americanos", afirma Silvia. A economista chama atenção para a retomada desbalanceada da economia e foca no comparativo com o 3º trimestre de 2019. "Os serviços prestados às famílias continuam 14% abaixo do nível do ano passado. Mas apesar de má notícia, eu esperava um resultado pior", diz Para ela, é natural que esses serviços continuem em marcha lenta porque a pandemia ainda limita o consumo pleno do setor. Ainda no 3º trimestre, houve redução da mobilidade, bastante renda distribuída, e medo de sair. A equação continuou direcionando o holofote para o consumo de bens. "Além do Auxílio Emergencial, houve antecipação do 13º de R$ 50 bilhões para aposentados e pensionistas. Com menores transferências do governo e falta de recuperação do mercado de trabalho, teremos um freio de recuperação no 4º trimestre", diz a economista. Miriam Leitão comenta como deve ser o resultado do PIB do terceiro trimestre Gesner Oliveira, sócio da GO Associados O economista Gesner Oliveira acredita que o resultado confirma as expectativas de recuperação. Em sua análise, os repasses governamentais deram empuxo não só ao consumo diretamente, mas na Indústria de Transformação e na Formação Bruta de Capital Fixo, que forma parte dos investimentos empresariais. "O Auxílio Emergencial foi muito importante para o crescimento da construção, que teve desempenho acima de todas as expectativas com materiais e reformas da casa", diz o economista. "Outra contribuição grande para o período foi a flexibilização de regras trabalhistas pela MP de suspensão de salários, que manteve renda com a população", prossegue. Com base no resultado, a GO Associados fez simulações para o desempenho da economia no próximo trimestre. Apenas com carrego estatístico — isto é, sem crescimento real da economia —, a queda anual ficaria em 5% em 2020. Com crescimento da ordem de 2,3%, o Brasil chegaria a uma queda de 4,5%. No radar, estão a diminuição dos estímulos, com a redução das parcelas de R$ 600 para R$ 300 do auxílio, o encaminhamento da crise fiscal no país, e a segunda onda de Covid-19 no país. "Claro que a voz a ser ouvida é dos epidemiologistas, mas, mesmo no exterior, os fechamentos não parecem ser tão severos quanto os do 2º trimestre", afirma Oliveira. Thais Zara, economista-sênior da LCA Consultores A economista Thais Zara acredita que as revisões do PIB de 2019 e do 2º trimestre de 2020, divulgadas nesta quinta-feira (3) pelo IBGE, contribuem bastante para novos cálculos do saldo final deste ano de pandemia. "É possível notar que houve um comportamento de queda mais ameno da indústria, com queda menor do interanual", diz. "Do lado da demanda, vale ressaltar que queda do consumo das famílias foi bem menos intensa no 2º trimestre, de -13,5% para -12,2%. Continua sendo expressivo, mas no 3º trimestre temos queda de 6%, puxado pela reabertura progressiva da economia e pela sustentação do Auxílio Emergencial", prossegue Zara. De acordo com a economista, os resultados mostram mais claramente que o efeito do isolamento social ficou concentrado no 2º trimestre. A recuperação foi menos intensa porque ainda há um rescaldo de limitações para o setor de serviços, mas principalmente porque os números do mercado de trabalho, de população ocupada, continuam a se deteriorar. "É possível que tenhamos algum impacto de reorganização dos modelos de trabalho, mas é cedo para prever os impactos pós-pandemia", diz. 1xVelocidade de reprodução0.5xNormal1.2×1.5x2x VÍDEOS: Últimas notícias de Economia Initial plugin text

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Maia critica meta flexível no Orçamento e diz que PIB ‘baixo’ reflete desorganização do governo

quinta-feira, 03 dezembro 2020 por Administrador

Presidente da Câmara comentou resultado do PIB do terceiro trimestre, que cresceu 7,7%, abaixo das expectativas. Nesta quinta (3), Guedes disse que pode anunciar meta fixa. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, criticou nesta quinta-feira (3) a estratégia do governo de adotar meta fiscal flexível no Orçamento e disse que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre foi "baixo" por causa da "desorganização do governo".
Pouco depois, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou a jornalistas que o Brasil pode ter uma meta fiscal fixa para 2021.
"O que está me deixando impressionado é essa coisa de meta flexível que o Paulo Guedes está inventando”, afirmou Maia.
Meta fiscal é como é chamado o resultado para as contas públicas que o governo federal se compromete a alcançar em um determinado ano. Ela pode ser de superávit, o que significa que a expectativa é que a receita com impostos e tributos ficará acima das despesas, ou de déficit, quando a expectativa é que ocorra o contrário.
Na chamada meta flexível, o governo deixaria de estabelecer essa meta e, consequentemente, ficaria desobrigado de cortar gastos para cumpri-la.
Ministro da Economia, Paulo Guedes, diz que pode fixar meta fiscal para 2021
A ideia de uma meta flexível está sendo discutida justamente no momento em que o governo vê aumentar as dificuldades financeiras devido à pandemia do novo coronavirus. Com queda da arrecadação, dívida em alta e poucos recursos livres, a equipe econômica busca saídas para manter investimentos em 2021.
Proposta de Orçamento do governo terá 'meta flexível' e previsão de déficit de R$ 150 bi para 2021
Para este ano, inicialmente o governo tinha meta de déficit primário de até R$ 124,1 bilhões. Entretanto, com o decreto de calamidade pública devido à pandemia do novo coronavírus, não será mais necessário atingir esse valor.
Contingenciamento
Segundo Maia, o governo não quer uma meta fiscal para não ter que organizar o contingenciamento de recursos e cumprir o prometido.
“Que o governo diga como o Copom diz quando toma uma decisão sobre juros, qual é a tendência, que haverá sempre o risco pela incerteza de que a meta possa ser restabelecida durante a execução Orçamentária. Agora, não ter meta, meta flexível, é uma jabuticaba brasileira”, declarou.
Copom é o Conselho de Política Monetária do Banco Central, que define a taxa de juros da economia, a Selic.
PIB do terceiro trimestre
Questionado sobre o resultado do PIB do terceiro trimestre, divulgado nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Maia disse que o resultado veio “baixo” e reflete a desorganização do governo.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,7% no 3º trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, confirmando a saída do país da chamada "recessão técnica".
A expansão da economia foi recorde no terceiro trimestre, mas ainda insuficiente para recuperar as perdas vistas no ápice da pandemia de coronavírus no país. Em valores correntes, o PIB do terceiro trimestre totalizou R$ 1,891 trilhão.
“Não resolveu o problema. Foi baixo”, afirmou. “Tamanha é a desorganização do governo”, acrescentou.
PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE
Recesso
Questionado sobre o recesso de janeiro na Câmara, Maia afirmou que o governo “desistiu da pauta emergencial”, que inclui reformas e medidas voltadas à recuperação do país no pós pandemia.
“ Eu acho que vai [ter recesso em janeiro]. O governo desistiu da pauta emergencial, não foi”, disse o presidente.
Maia ainda disse que o governo obstrui a pauta da Casa em razão da disputa pela presidência da Comissão Mista de Orçamento. Seus aliados tentam emplacar Elmar Nacimento (DEM-BA) na cadeira, enquanto o 'Centrão', comandados pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), querem Flávia Arruda (PL-DF) no posto.
"O governo tá obstruindo a pauta. Só agora que começou a trabalhar [o governo]. Não estão interessados", afirmou

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Após PIB do 3º trimestre, governo diz que ‘escudo’ contra efeitos da pandemia deve ser ‘desarmado’

quinta-feira, 03 dezembro 2020 por Administrador

Segundo a área econômica, recuperação da atividade pavimenta caminho para que a economia continue avançando sem auxílios governamentais. Ministro da Economia, Paulo Guedes, comenta PIB do 3º trimestre A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia informou nesta quinta-feira (3) que o "escudo de políticas sociais" que foi criado para amenizar os impactos econômicos e sociais da pandemia deve ser "desarmado". Segundo a área econômica, o fim de auxílios governamentais abrirá espaço para a agenda de reformas estruturais e medidas de ajuste das contas públicas que, na visão da secretaria, são o "único meio para que a recuperação se mantenha "pujante". PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE PIBinho com cara de PIBão: 5 pontos para entender o ritmo de recuperação da economia A avaliação foi divulgada após o anúncio nesta quarta-feira do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, que registrou um crescimento de 7,7% na comparação com os três meses anteriores. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a economia brasileira saiu da chamada "recessão técnica", caracterizada pelo tombo do PIB por dois trimestres seguidos. PIB trimestre a trimestre Guilherme Luiz Pinheiro/G1 "A forte recuperação da atividade, do emprego formal e do crédito neste semestre pavimentam o caminho para que a economia brasileira continue avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais", avaliou o Ministério da Economia. Segundo o governo, a retomada da atividade e do emprego registrada nos últimos meses compensará a redução dos auxílios, previstos para terminar em dezembro deste ano. "Outro fator positivo será a melhora das condições financeiras que continuarão impulsionando a atividade, principalmente com a retomada da agenda de reformas", acrescentou. PIB: entenda o que é e como é calculado De acordo com o Ministério da Economia, o fraco crescimento do PIB nos últimos anos é uma consequência da baixa produtividade, fruto da má alocação de recursos na economia brasileira. "Desta forma, o único caminho que poderá gerar a elevação do bem-estar dos brasileiros serão medidas que consolidem o lado fiscal de nossa economia e corrijam a má alocação de recursos, aumentem a produtividade e incentivem a expansão do setor privado", concluiu. Initial plugin text

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Falta de clareza em estratégia do governo é entrave para crescimento sustentado da economia

quinta-feira, 03 dezembro 2020 por Administrador

Economistas ouvidos pelo G1 afirmam que incerteza se arrastou à espera das eleições e aumentou a desconfiança de que o governo Bolsonaro tenha força para colocar o país em uma trajetória de recuperação vigorosa. O ministro da economia Paulo Guedes e o presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Rio de Janeiro, em outubro de 2019 Mauro Pimentel/AFP O resultado positivo do PIB brasileiro no 3º trimestre — que cresceu 7,7% sobre os três meses anteriores, na maior alta da série histórica do IBGE — passa uma borracha no momento de recessão técnica do país e traz boas notícias ao governo de Jair Bolsonaro. Permanecer em campo positivo, contudo, não é suficiente para uma retomada de crescimento vigoroso. PIB do Brasil cresce 7,7% no 3º trimestre, mas não elimina perdas com pandemia PIBinho com cara de PIBão: 5 pontos para entender o ritmo de recuperação da economia Como mostrou o G1 nesta quinta-feira, as perspectivas para o PIB de 2021 são tímidas, mas há possibilidade em aberto de revisão para baixo. No radar dos economistas, está o destino da situação fiscal pela qual passa o Brasil e as formas de manejo do orçamento para vencer a crise. O G1 ouviu quatro economistas, de diferentes correntes de pensamento, sobre o que deve ser feito para que haja uma retomada robusta, desenvolvimento da economia e redução das taxas de desemprego no país. Houve um único consenso: a falta de uma estratégia do governo para ataque dos problemas se arrasta por tempo demais e tira confiança de que há poder político para resolver a questão. O economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale, fez parte da equipe econômica do ministro Paulo Guedes até julho deste ano. Para ele, as contas públicas têm respaldo de mecanismos importantes, como a Lei de Responsabilidade Fiscal e o teto de gastos, mas falta ao Executivo uma mostra clara de que essas políticas serão respeitadas. "O investimento é o motor da economia, mas os empresários ficam com a sensação de que o governo a qualquer momento vai aumentar imposto ou gerar inflação para conseguir pagar as contas", diz Megale. Para o economista, flexibilizar o teto de gastos e acelerar investimentos públicos em um momento que o país está no vermelho, com a dívida pública acima dos 90%, demandaria uma emissão de títulos públicos com juros mais altos. "Esse aumento dos juros acaba custando mais do que o aumento de investimento e transferências sociais", diz. Assim como os antigos colegas de Ministério, o economista acredita em uma saída por meio de incentivo aos investimentos privados. Cita a nova Lei do Saneamento, aprovada neste ano, e a nova Lei do Gás, que está em tramitação, como marcos regulatórios importantes para atrair investidores. Megale aposta também na captação de recursos pelo mercado de capitais, que ganhou fôlego no país desde que a taxa Selic entrou em queda, ainda no governo Michel Temer. De fato, títulos de crédito subiram muito em um comparativo de cinco anos. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), as debêntures (títulos de dívida de empresas) movimentaram R$ 74,6 bilhões em 2014. Em 2019, foram R$ 184,6 bilhões. As ofertas públicas de ações (IPOs) foram de R$ 1,03 bilhão para R$ 10,2 bilhões no mesmo intervalo. "Dinheiro existe, mas precisamos de bons mecanismos para canalizar essa transferência e uma sinalização de estabilidade para a frente", diz. A economista Zeina Latif concorda com a necessidade de fortalecimento de marcos regulatórios, mas não está tão otimista com um futuro promissor. O tempo que o país teve juros mais elevados e desajuste fiscal, diz ela, aumentou o risco país, reduziu a produtividade e tirou competitividade do ambiente de negócios brasileiro. "Houve uma queda da Selic, mas a economia ficou tão desestruturada nos últimos anos que, por mais que se tenha um alívio, não vai ser um instrumento tradicional que vai conseguir puxar crescimento", diz Zeina. Para a economista, qualquer extensão de política pública para resgate da economia por conta de complicações da pandemia deveria vir junto de um planejamento detalhado de reformas estruturais. Mas lembra que, ainda assim, há complicações extras de governança no país, como a questão ambiental, que gera fuga de investimentos. "Não temos uma bala de prata. O Custo Brasil tem uma série de nós que precisam ser desatados. Lamentavelmente, foi eleito um governo em que o presidente não tem essa visão e o ministro da Economia está isolado", afirma. Paulo Guedes defende que o pior da pandemia já passou e que a economia dá sinais de recuperação Embate de visões Em todo o mundo, a continuidade de estímulos à economia está sendo discutida. A pandemia do novo coronavírus passa por uma segunda onda de contágios e ameaça a retomada vigorosa da economia global. Por outro lado, as farmacêuticas Pfizer e Moderna protocolaram pedidos de uso de emergência de suas vacinas, o que traz algum alívio às expectativas do mercado. O Reino Unido, por exemplo, anunciou que deve começar já na próxima semana seu programa de vacinação. Nos Estados Unidos, o presidente eleito Joe Biden montou um time de simpatizantes de novos pacotes de incentivo para sua equipe econômica. Os integrantes montarão políticas inspiradas na recuperação da crise financeira de 2008. O governo brasileiro pretende fazer o contrário: um retorno à agenda de aperto fiscal para conter os gastos públicos e, ao mesmo tempo, formatar um programa social — sem aumentar gastos e que dê conta de suavizar o impacto da retirada do Auxílio Emergencial. Joe Biden anuncia formalmente equipe econômica para o governo dos EUA Uma corrente de economistas brasileiros advoga por um prolongamento dos incentivos públicos à economia, dizendo que o corte de gastos em um momento de crise tende a piorar a demanda em uma economia que volta a subir com dificuldades. Quem é contrário argumenta que um "drible" no teto de gastos geraria aumento precoce da taxa de juros, deterioração ainda maior da situação fiscal, inflação e fuga de investimentos. Ampliação de gastos Professor da Fundação Getulio Vargas, o economista Nelson Marconi é do time que defende ampliação de gastos. Ele calculou o tamanho da expansão monetária produzida pelo governo com os programas de auxílio durante a crise. A ordem de crescimento foi de 33%. Incluindo títulos públicos e operações compromissadas, a alta foi de 14,6% entre março e setembro. "Se tivesse uma relação direta, o aumento da inflação deveria ser maior. Claro que houve impacto em preços de alimentos, por exemplo, mas são resultados localizados. Não dá para dizer que isso é inflação consistente", diz Marconi Pela tese dos economistas que pensam como ele, o crescimento continuará patinando em 2021 porque, sem estímulos por parte do governo, haverá uma queda forte da demanda, prejudicando o consumo. O economista propõe a formatação de um fundo para financiamento de investimentos públicos, captando de diferentes fontes. Sadi: reeleição de Bolsonaro deve depender mais de gestão da economia Baseado na tese de que a emissão de moeda não causou inflação durante a pandemia, o fundo teria parte de emissão de moeda. Outra, aplicando tributação a lucros e dividendos distribuídos por empresas. Uma terceira, de pequena parcela de reservas internacionais. Por fim, uso de receita de outorgas. Só a última, diz ele, teria impacto mais relevante na dívida pública. "A queda da taxa básica de juros foi importante para a trajetória da dívida, mas não foi transmitida para os juros de mercado. Não tem como achar que o mercado privado vai resolver a questão do financiamento de investimentos", afirma Marconi. O economista Pedro Rossi, professor da Universidade Estadual de Campinas, também avalia que a busca de enquadrar repasse de recursos dentro do teto de gastos não será suficiente para uma recuperação econômica. "Temos uma crise de demanda que foi muito amenizada por conta atuação do governo, em particular com o Auxílio Emergencial. É uma medida temerária fazer um corte brusco nos gastos públicos dessa forma", diz Rossi. O economista afirma ainda que a pandemia deixa "cicatrizes", e que enviar ao Congresso um Orçamento sem espaço para ajuste pode agravar a crise econômica. "Não dá para tirar os estímulos todos da economia de uma vez só. É um experimento social de alto risco", diz. Ao lado de Ana Luiza Matos de Oliveira e Esther Dweck, Rossi organizou recentemente um livro chamado "Economia Pós-Pandemia", que elenca uma série de ideias opostas às da equipe de Paulo Guedes para a condução da economia nos próximos anos. Initial plugin text 1xVelocidade de reprodução0.5xNormal1.2×1.5x2x VÍDEOS: Últimas notícias de Economia

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Guedes nega que haja ‘briga’ com TCU e diz que pode fixar meta fiscal para 2021

quinta-feira, 03 dezembro 2020 por Administrador

Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias enviado pelo governo prevê 'meta flexível' de déficit primário para 2021, gerando reação do Tribunal de Contas da União. Ministro da Economia, Paulo Guedes, diz que pode fixar meta fiscal para 2021
O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou nesta quinta-feira (3) que haja uma briga entre a área econômica e o Tribunal de Contas da União (TCU) e admitiu, pela primeira vez, que pode ser fixada uma meta de déficit primário para 2021.
"Então, agora a economia se firmando e voltando, nós teremos possibilidade, vamos conversar com o TCU sobre isso, de rever as previsões de receitas e aí podemos então anunciar a meta. Tem briga nenhuma, está tudo certo, o Brasil está voltando", declarou a jornalistas.
Mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, criticou a estratégia do governo de adotar uma meta fiscal flexível no Orçamento e disse que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre foi "baixo" por causa da "desorganização do governo".
No projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano, enviado ao Congresso em abril deste ano, no auge da pandemia do novo coronavírus, o governo propôs uma meta flexível e variável de déficit primário de 2021. A LDO serve de base para a elaboração do orçamento federal.
Como as despesas estão limitadas pelo teto de gastos, o governo definiu que a estimativa de rombo fiscal vai variar de acordo com as receitas, ou seja, com o dinheiro que entrar efetivamente no caixa.
Em outubro, porém, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou um alerta ao governo federal sobre a ausência de uma meta fiscal fixa no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, em tramitação no Congresso.
Segundo o tribunal, ao não definir esse indicador, o governo afrontará a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
De acordo com Guedes, não há nenhum problema entre o ministério da economia e o TCU. "O TCU é um parceiro confiável, está sempre examinando nossas contas, nos ajuda", disse.
O ministro disse que, quando o projeto da LDO foi encaminhado ao Congresso, a economia estava em colapso por conta da pandemia e que o cenário indefinido dificultava muito a estimativa de receitas para o próximo ano.
"Então, naquela ocasião, você não podia estimar ainda as receitas. Você tinha que continuar com a meta flexível para o ano que vem, tanto que o próprio TCU tinha se manifestado de que só em 2022 é que voltariam as metas", afirmou o ministro.
Por conta da pandemia do coronavírus, e de disputas entre os parlamentares, o projeto da LDO de 2021 ainda não foi votado. O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), marcou para o próximo dia 16 a votação. Com isso, o governo poderá conversar com o Legislativo para retomar uma meta fixa de déficit primário para 2021.

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Brasil se recupera de forma acelerada, mas deve fechar 2020 abaixo da média dos BRICs

quinta-feira, 03 dezembro 2020 por Administrador

Segundo o Banco Mundial, a China deve ser o único país a registrar um PIB positivo este ano. Brasil deve fechar o ano com queda de 5,4%, atrás da Rússia, e na frente da África do Sul e da Índia. O forte crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no terceiro trimestre deste ano, de 7,7% sobre os três meses anteriores, aponta que o país se recupera de forma acelerada da crise provocada pela Covid-19. Com uma queda esperada de 5,4%, segundo estimativas do Banco Mundial, o país deve fechar o ano com desempenho melhor do que o previsto no início da pandemia, avaliam economistas ouvidos pelo G1. PIB trimestre a trimestre Guilherme Luiz Pinheiro/G1 No entanto, se as estimativas se confirmarem, o país deve ficar abaixo da média dos BRICs — grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. De acordo com o Banco Mundial, a China deve ser o único país do bloco a registrar um desempenho positivo do PIB (2%) este ano. A Rússia, por sua vez, deve registrar queda – mas menos acentuada que a brasileira, de 5%. Atrás do Brasil, devem ficar África do Sul (-7,2%) e Índia (-9,6%) (veja no gráfico abaixo). "Uma parte importante da recuperação econômica se deve à resposta do governo. O estímulo fiscal foi muito rápido e resultado de uma combinação de medidas para as famílias mais vulneráveis, empresas e setores financeiros", afirmou ao G1 Paloma Anós Casero, diretora do Banco Mundial para o Brasil. Projeções para o PIB 2020 Economia G1 O estímulo fiscal também fez a produção industrial brasileira reagir à crise no segundo trimestre do ano — reação semelhante à de outros países em desenvolvimento, como a Rússia, acrescentou Emerson Marçal, coordenador do Centro de Estudo de Macroeconomia Aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGV). "É impossível a economia não reagir com os estímulos do governo. É como se você tirasse todo o dinheiro guardado para a aposentadoria para resolver uma emergência", exemplificou. Cúpula do Brics Reprodução Na avaliação de Paloma, o Brasil se destacou dos demais países em desenvolvimento por ter mitigado o crescimento da pobreza. "Graças ao estímulo [de 11% do PIB], a pobreza vai ser contida em 2020. Nos demais países dos Brics, isso não aconteceu. A Rússia, por exemplo, teve um estimulo fiscal menor, de 4% do PIB", acrescentou. Entre os países em desenvolvimento, a Índia foi um dos mais prejudicados pela pandemia. A nação asiática é a segunda do mundo com mais casos de Covid-19 do mundo. Por este motivo, a economia do país, que já estava desacelerando antes da crise, foi ainda mais danificada. Estimativas para o PIB de 2021 Economia G1 "A propagação do vírus e medidas de contenção interromperam gravemente as condições de oferta e demanda do país. Apesar de medidas para proteger famílias e empresas vulneráveis, a trajetória de redução da pobreza tem desacelerado, se não revertido", analisou o Banco Mundial, em relatório sobre a Índia. Expectativa para 2021 Para 2021, o Banco Mundial espera que todos os países do bloco tenham uma retomada, principalmente após a distribuição das vacinas contra o coronavírus. A Índia — que deve fechar o ano com queda do PIB superior a 9% — pode acabar 2021 com um crescimento de 5,4%, impulsionada pelo mercado doméstico. "Os desafios são as incertezas sobre a Covid-19 e possíveis novas ondas em vários países porque a pandemia ainda não está controlada. A vacina também não será distribuída com facilidade", avaliou Paloma. No caso específico do Brasil, a diretora da instituição destaca o risco de a pobreza aumentar quando o Auxílio Emergencial for retirado. "Não haverá mais impulso fiscal como houve neste ano e o mercado de trabalho ainda está fraco, com índice de desemprego muito alto, acima de 14%", alertou. Initial plugin text

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