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‘Shazam!’ lidera bilheteria semanal no Brasil impulsionado por cinemas drive-in

terça-feira, 07 julho 2020 por Administrador

Arrecadação dos dez filmes mais vistos entre quinta (2) e segunda (6) foi de R$ 102 mil. 'Angry Birds: O Filme' e 'Yesterday' completam top 3. Zachary Levi e Jack Dylan Grazer em 'Shazam!' Divulgação O filme "'Shazam!" liderou a bilheteria do Brasil no período de 2 a 6 de julho de 2020, segundo relatório da empresa de monitoramento Comscore. O longa de abril de 2019 teve renda de R$ 18,6 mil e foi visto por 862 pessoas durante o período acima. Leia crítica do filme com Zachary Levi aqui. Zachary Levi explica demora para adaptação de 'Shazam!' aos cinemas "Angry Birds: O Filme" e "Yesterday" ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Cinemas drive-in se multiplicam no Brasil e viram opção no distanciamento social Os dados, segundo a empresa, se referem a cinemas drive-in e um cinema convencional. Não foram informados quantos drive-ins funcionam e qual é a sala aberta. Com a maioria das salas ainda fechada, os cinemas drive-in estão movimentando o setor. O final de semana teve faturamento de R$ 102,6 mil na soma dos dez principais filmes. O valor médio do ingresso foi de R$ 22,63. Veja o ranking da bilheteria no país: "Shazam!" – R$ 18,6 mil "Angry Birds: O Filme" – R$ 15,5 mil "Yesterday" – R$ 14,6 mil "Jumanji – Próxima Fase" – R$ 12,1 mil "Nasce uma Estrela" – R$ 10,4 mil "Minha mãe é uma peça 3" – R$ 7 mil "Homem-Aranha: Longe de Casa" – R$ 6,3 mil "Rocketman" – R$ 6 mil "O Homem Invisível" – R$ 5 mil "Velozes e Furiosos 8" – R$ 5,7 mil Semana Pop #88: relembre clássicos do cinema com momentos em drive-ins

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Elton John ganha homenagem em nova moeda comemorativa britânica

terça-feira, 07 julho 2020 por Administrador

'Os últimos anos incluíram alguns dos momentos mais memoráveis ​​da minha carreira, e este é outro marco na minha jornada', celebrou o cantor. Elton John ganha homenagem em nova moeda comemorativa britânica Reprodução/Instagram Elton John se tornou o segundo artista a ser homenageado pelo Royal Mint britânico com uma moeda comemorativa em tributo ao cantor e compositor. A moeda, projetada pelo artista Bradley Morgan Johnson, mostra o inconfundível chapéu de palha de John e modela seus óculos característicos com notas musicais. "É realmente uma honra fabulosa ser reconhecido dessa maneira", disse John, de 73 anos. "Os últimos anos incluíram alguns dos momentos mais memoráveis ​​da minha carreira, e este é outro marco na minha jornada". Elton John, que foi condecorado cavaleiro em 1998, é o segundo artista a ser celebrado na série lendas da música do Royal Mint depois da banda de rock Queen. Ele já vendeu mais de 250 milhões de discos, com hits como "Candle in the Wind", "Your Song" e "Bennie and the Jets". O cantor foi forçado a adiar uma longa turnê de despedida devido à pandemia de Covid-19. A Royal Mint também disse que está trabalhando com John para criar uma peça especial de colecionador, a ser leiloada no final do ano, para arrecadar dinheiro para caridade em um momento em que muitos do setor estão em dificuldades. Initial plugin text

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Lives da semana: Wesley Safadão e Xand Avião, Claudia Leitte, Roupa Nova e mais shows

terça-feira, 07 julho 2020 por Administrador

Veja agenda de lives entre segunda (6) e domingo (12). Diogo Nogueira, Teresa Cristina e Supla também fazem transmissões. Xand, do Aviões do forró (à esq.), e Wesley Safadão durante as gravações do clipe de 'Eu e a torcida do Brasil' Divulgação Wesley Safadão e Xand Avião, Claudia Leitte, Roupa Nova estão entre os artistas com lives programadas entre segunda (6) e domingo (12). Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Segunda (6) dg3 Music e Sandra de Sá – 20h – Link DJ Zé Pedro conversa com o crítico do G1 Mauro Ferreira – 21h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Terça (7) Vintage Culture – 17h – Link Danilo Caymmi com participação do maestro João Egashira (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Ringo Star – 21h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Quarta (8) Sepultura – 16h15 – Link Fabiana Cozza participação de Fi Maróstica (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Mumuzinho – 19h – Link Day – 20h – Link Supla convida Frejat – 22h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Quinta (9) Arrigo Barnabé (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Sexta (10) Roberta Campos (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Claudia Leitte – 19h30 – Link Chico César (ShowLivre Play) – 20h – Link Roupa Nova – 21h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Sábado (11) Rai Saia Rodada – 16h – Link Cezar e Paulinho – 17h – Link Silva – 19h – Link Wesley Safadão e Xand Avião – 20h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Domingo (12) Diogo Nogueira – 12h – Link Salgadinho – 16h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Semana pop explica como o Black Lives Matter está mudando a cultura pop

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Dalai Lama celebra 85 anos com lançamento de álbum de mantras

terça-feira, 07 julho 2020 por Administrador

Quando perguntado por que ele havia aceitado o convite da musicista Junelle Kunin, o líder espiritual respondeu: 'O propósito da minha vida é servir o máximo que puder'. O líder espiritual Dalai Lama durante coletiva de imprensa em Londonderry, na Irlanda do Norte, em 11 de setembro de 2017 Reuters/Clodagh Kilcoyne/File Photo Dalai Lama se candidatou ao estrelato nas paradas musicais nesta segunda-feira (6), dia em que completa 85 anos, com o lançamento de um álbum de mantras e ensinamentos. "Inner World" começa com a faixa "One Of My Favorite Prayers" e continua com o líder espiritual tibetano exilado recitando meditações e ditados com acompanhamento musical. O disco surgiu quando a musicista Junelle Kunin, uma estudante do Dalai Lama da Nova Zelândia, entrou em contato com ele em 2015 com a ideia –e para sua surpresa, ele disse que sim. "Eu pensei que teria que tentar convencê-lo", afirmou ela à Reuters em uma entrevista de sua casa em Auckland. "No momento de gravá-lo, meu Deus, eu tremia como uma folha antes de entrar lá", disse ela. Kunin fez as gravações iniciais na residência do Dalai Lama em Dharamsala, na Índia. Quando chegou em casa, ela trabalhou com seu marido Abraham e outros músicos para produzir música para as faixas. "É uma honra incrível. É imenso", disse Abraham Kunin. Em um vídeo promocional do álbum, quando perguntado por que ele havia concordado em participar, o Dalai Lama responde: "O propósito da minha vida é servir o máximo que puder". O lançamento acontece cinco anos depois que Patti Smith liderou a multidão no festival britânico de Glastonbury cantando Parabéns para ele pelos 80 anos.

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Nego do Borel cai de moto na Barra da Tijuca e é encaminhado para hospital

terça-feira, 07 julho 2020 por Administrador

Ele sofreu ferimentos leves e está bem, segundo a assessoria de imprensa do artista. Nego do Borel Divulgação O cantor Nego do Borel sofreu um acidente de moto na tarde desta segunda-feira (6) na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. A queda aconteceu no condomínio onde ele mora. De acordo com a assessoria de imprensa do artista, ele tem apenas ferimentos leves, está bem e foi encaminhado para um hospital para ser medicado. Em nota, a equipe do cantor tranquilizou os familiares, fãs e amigos.

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Charlie Daniels, cantor do hall da fama da música country, morre aos 83 anos

terça-feira, 07 julho 2020 por Administrador

Ganhador do Grammy pela canção 'The Devil went down to Georgia' sofreu um AVC nesta segunda-feira (6). Charlie Daniels toca o violino em apresentação com sua banda em 2016 Harrison McClary/Reuters Charlie Daniels, um dos grandes nomes da música country dos Estados Unidos, morreu nesta segunda-feira (6) aos 83 anos. Ele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). O líder da Charlie Daniels Band ficou conhecido pelo grande sucesso da canção "The Devil went down to Georgia", pela qual ganhou um Grammy em 1979. Daniels começou a carreira nos anos 1960 como músico de gravações ao tocar guitarra, baixo, violino e banjo em discos de artistas como Bob Dylan, Ringo Starr e Leonard Cohen. Em 1971, formou a Charlie Daniels Band, um grupo de country-rock conhecido por improvisos e a mistura de diversos gêneros. Em 2016, ele foi integrado ao hall da fama do country.

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Discos para descobrir em casa – ‘Noel Rosa na voz romântica de Nelson Gonçalves’, Nelson Gonçalves, 1955

terça-feira, 07 julho 2020 por Administrador

Capa do álbum 'Noel Rosa na voz romântica de Nelson Gonçalves', de Nelson Gonçalves Reprodução ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Noel Rosa na voz romântica de Nelson Gonçalves, Nelson Gonçalves, 1955 ♪ Em 1955, o gaúcho Antônio Gonçalves Sobral (21 de junho de 1919 – 18 de abril de 1998) já era Nelson Gonçalves – ou seja, um dos maiores e mais populares cantores do Brasil naqueles anos dourados – quando foi convidado a gravar álbum com o cancioneiro do compositor carioca Noel Rosa (11 de dezembro de 1910 – 4 de maio de 1937), um dos pilares do samba da cidade do Rio de Janeiro (RJ) quando, ao longo dos anos 1930, o gênero viveu processo de transição do morro para o asfalto. Duas circunstâncias mercadológicas geraram o convite para o disco intitulado Noel Rosa na voz romântica de Nelson Gonçalves e lançado pela RCA-Victor, gravadora na qual o cantor registrou toda a obra em trajetória fonográfica iniciada em 1941 e concluída em 1997, um ano antes da saída de cena do intérprete, a dois meses de completar 79 anos. A primeira é que a obra de Noel Rosa – que ficara incrivelmente esquecida ao longo da década de 1940 – estava em fase de redescoberta e de revalorização nos anos 1950, alcançando novas gerações de ouvintes. A segunda é que o LP de 10 polegadas – em bom português, um álbum com oito faixas – começou a ganhar forma no mercado fonográfico brasileiro em meados daquela década de 1950, sem ameaçar, num primeiro momento, a primazia dos discos de 78 rotações por minuto. Era nesse formato de 78 rpm que, até então, Nelson Gonçalves vinha registrando em disco a viril voz de barítono que começara ser notada pelo Brasil em 1942 com a gravação do fox-canção Renúncia (Roberto Martins e Mário Rossi), primeiro de muitos sucessos deste cantor de multidões apelidado de Metralha pela gagueira que desaparecia na hora do canto. Com afinação e emissão exemplares, a voz de Nelson Gonçalves estava mais identificada com o repertório folhetinesco dos compositores sobressalentes nos anos 1940 e 1950 – como Benedito Lacerda (1903 – 1958), David Nasser (1917 – 1980), Herivelto Martins (1912 – 1992), Mário Rossi (1911 – 1981) e Roberto Martins (1909 – 1992) – do que com o então esquecido samba urbano de Noel Rosa. Contudo, havia elo – o romantismo – que conectava a voz grave do cantor ao cancioneiro do compositor de Último desejo (1937). Não por acaso, esse ponto de ligação foi enfatizado no título do LP Noel Rosa na voz romântica de Nelson Gonçalves. Nesse primeiro dos 57 álbuns da vasta discografia, gravado com a opulência orquestral típica da era do rádio, o cantor mostrou, na gravação de Com que roupa? (1933), que sabia cair no samba mais sincopado de Noel – com a segurança vocal que assombrava produtores musicais e técnicos de estúdio – sem deixar de enfatizar no disco a maestria do compositor na arte do samba-canção. Não por acaso, o lado A do LP abriu com o já mencionado samba-canção Último desejo, derradeira obra-prima do cancioneiro de Noel nesse gênero romântico. Embora tenha repetido o erro recorrente na interpretação da letra ao cantar o verso “Que meu lar é um botequim”, em vez do correto “Que meu lar é o botequim”, Nelson acertou o tom melancólico desse grande samba-canção. Sem carregar no melodrama, o cantor também brilhou ao dimensionar corretamente a tragédia afetiva contada nos versos de Quando o samba acabou (1933), joia rara lapidada na abertura do lado B do LP. Se Coração (1931) pulsou na batida mais tradicional do samba, Só pode ser você (1935) – título menos conhecido da parceria de Noel com o paulistano Oswaldo de Almeida Gogliano (1910 – 1962), o Vadico – reverberou melancolia mais próxima de uma seresta do que de uma roda de samba. E cabe ressaltar que, tanto Coração como Só pode ser você, eram músicas que nunca mais tinha sido gravadas desde os anos 1930 até ganharem a voz lapidar de Nelson Gonçalves neste álbum histórico. Da parceria de Noel com Vadico, o cantor também reviveu Feitiço da Vila (1934). E, se algum ouvinte por acaso duvidava da habilidade de Nelson no canto do samba, a gravação de Palpite infeliz (1935), repleta de sincopes manemolentes no arranjo orquestral, atestou a versatilidade do cantor nesse terreno. Nelson também soube fazer Silêncio de um minuto (Noel Rosa, 1935) com a solenidade valorizada na época. Ainda que o álbum Noel Rosa na voz romântica de Nelson Gonçalves soe coeso, o LP se tornou um dos menos conhecidos da discografia do cantor, mesmo tendo sido reeditado em 1971 com outra capa, outro título – Nelson interpreta Noel – e quatro faixas adicionais. É que, a rigor, a voz de Nelson Gonçalves sempre esteve mais para a veia popular dos cancioneiros de Adelino Moreira (1908 – 2002) e Herivelto Martins do que para Noel Rosa – o que somente agrega valor a este LP de dez polegadas em que Nelson Gonçalves interpretou (muito bem) Noel Rosa.

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Antonio Bivar, ícone da contracultura, deixa marcas em cantoras e no punk brasileiro

terça-feira, 07 julho 2020 por Administrador

Morto aos 81 anos, artista multimídia é lembrado pela direção de importantes shows de Maria Bethânia, Rita Lee e Simone. ♪ OBITUÁRIO – Artista multimídia, Antonio Bivar Battistetti Lima (25 de abril de 1939 – 5 de julho de 2020) atuou em muitas frentes da cultura nacional. Ou, melhor dizendo, da contracultura – universo ao qual sempre esteve associado esse diretor, produtor musical, dramaturgo, roteirista compositor, biógrafo, jornalista, escritor, tradutor e ator. Revelação do teatro nacional em 1969, Antonio Bivar sai de cena, aos 81 anos, deixando marcas expressivas nas trajetórias de cantoras como Maria Bethânia, Rita Lee e Simone – cujo primeiro show solo, apresentado em 1975 nas cidades de Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), foi dirigido por Bivar. A Bethânia, a trajetória de Bivar se conectou em 1973, ano em que o artista concebeu e dirigiu – ao lado de Isabel Câmara – um dos mais cultuados shows da cantora, Drama – Luz da noite, de moldura teatral. Parcialmente eternizado no disco ao vivo Drama 3º ato (1973), o show mostrou Bethânia dando voz a alguns textos de Bivar (entre outros autores), sendo que um deles em especial, A trapezista do circo, atravessou gerações, sendo sampleado por Ana Carolina na gravação da música Dadivosa (2001), parceria da artista com Adriana Calcanhotto e Neusa Pinheiro. No embalo da repercussão de Drama – Luz da noite, primeiro show de Bethânia após o antológico Rosa dos ventos (1971), Bivar colaborou na direção do primeiro show profissional de Simone. E, com mais repercussão, ajudou Rita Lee a orquestrar o espetáculo Fruto proibido (1975). De Rita, Bivar virou amigo e parceiro na composição de Drag queen (1993), época em que integrou a equipe de criação do programa, TVleezão, apresentado pela artista na MTV nos anos 1990 – década em que, numa concessão ao mainstream, Bivar também dirigiu show da dupla sertaneja Leandro & Leonardo. Antes, em 1982, em universo bem mais indie, Bivar tinha sido um dos organizadores do festival punk O começo do fim do mundo, apresentado em novembro daquele ano de 1982 em São Paulo (SP), principal cidade-sede do punk no Brasil. A proximidade com o universo punk legitimou Bivar a escrever o referencial livro O que é punk?, editado em 1982 dentro da coleção Primeiros passos. O pequeno grande livrinho apresentou para gerações a ideologia do movimento punk dos anos 1970 em época em que, sem internet, as informações demoravam a circular entre os países. Foi relevante contribuição – mais uma! – de Antonio Bivar para a (contra)cultura nacional.

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Di Ferrero e Iza mostram, em single, onde chegaram no estúdio

terça-feira, 07 julho 2020 por Administrador

Cantor lança esta semana a música que gravou com a artista e que anunciou há dez meses como parte do repertório do álbum solo 'Sinais'. ♪ Em setembro de 2019, Di Ferrero confirmou em rede social a já noticiada participação de Iza no primeiro álbum solo do artista, Sinais, e revelou que o dueto aconteceria em música inédita prevista para entrar na segunda parte do álbum. Na ocasião, o cantor sul mato-grossense anunciou até o nome da música inédita, Onde a gente chegou, que o juntaria com a estrela carioca em gravação feita em estúdio. Decorridos dez meses, a segunda parte do primeiro álbum solo de Di Ferrero ainda permanece inédita. Mas ao menos a gravação do artista com Iza já aponta no horizonte fonográfico. O single Onde a gente chegou será apresentado na sexta-feira, 10 de julho. Capa do single 'Onde a gente chegou', de Di Ferrero e Iza Reprodução Em combinada ação de marketing, as equipes de Di Ferrero e Iza até já divulgaram a capa do single Onde a gente chegou no domingo, 5 de julho. E, para quem estranha a inusitada união de Di Ferrero e Iza, cabe lembrar que o cantor já teve músicas formatadas por Pablo Bispo, Ruxell e Sergio Santos, trio de produtores e compositores que trabalham em escala industrial e que constituem nomes recorrentes na discografia de Iza. Sem falar que, no atual estágio do universo pop, qualquer união faz a força…

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‘Queer Eye’: Bobby Berk fala sobre 5ª temporada, desejo de trazer programa ao Brasil e fãs do país

terça-feira, 07 julho 2020 por Administrador

Em entrevista ao G1, especialista em decoração dos 'Fab Five' dá dicas para quem está em casa durante quarentena e conta que vai começar a produzir conteúdo para brasileiros. Nas últimas semanas, quem acompanha as redes sociais de um dos apresentadores do reality show "Queer Eye", Bobby Berk, percebeu algumas publicações em português. Apesar de alguns erros de tradução, o designer de interiores americano quer mostrar a seu meio milhão de fãs brasileiros que sabe que eles existem. "Olhamos muito as estatísticas das minhas redes sociais e do meu site e nosso segundo idioma mais falado, entre todos os meus fãs, é o português", diz Berk em entrevista ao G1, direto de sua casa em Los Angeles. "Achei que era importante deixá-los saber que eu vejo vocês e que eu amo vocês, e garantir que vocês saibam que eu sei que estão aí." Initial plugin text Por causa dos pequenos erros, ele pretende contratar um tradutor para passar para o português brasileiro todo o seu site, no qual publica textos de decoração e outras áreas que vão além de sua especialidade, como culinária e moda. A iniciativa não vem apenas por perceber que o país pode ser um mercado em potencial, mas de um desejo de levar seu conteúdo, que também fala sobre questões sociais como o movimento Black Lives Matter, ao maior número de pessoas possível. Antes do sucesso na carreira, e muito antes de ficar famoso por seu trabalho no reality show, Berk não imaginava que um dia teria a vida que tem agora. Antoni Porowski, Bobby Berk, Tan France, Karamo Brown, o 'herói' Nate McIntyre e Jonathan Van Ness em episódio de 'Queer eye' Divulgação/Netflix Principalmente depois dos períodos em que teve de viver nas ruas durante sua juventude, por causa da homofobia da comunidade religiosa da pequena cidade onde cresceu. Aos 38 anos, Berk viaja pelos Estados Unidos com os outros quatro "Fab Five" para reformar as casas de pessoas – os chamados "heróis" do programa – com histórias de vida únicas, além de ser dono de sua própria empresa de design de interiores, com lojas por diversas cidades pelo país e pelo mundo. 'Queer eye' no Brasil? A quinta e mais recente temporada de "Queer eye" foi lançada no último dia 5 de junho, na Netflix, após um breve período de gravações no Japão. Antoni Porowski, Karamo Brown, Jonathan Van Ness, Bobby Berk e Tan France em episódio de 'Queer eye: Luz, Câmera, Japão!' Divulgação/Netflix Com os episódios em outro país, ele sentiu, com seus companheiros, a alegria e o desafio do desconhecido novamente. A viagem também mostrou aos fãs que havia a possibilidade de que o programa visitasse países diferentes um dia. "O Brasil é uma possibilidade? Eu espero que sim. Mas não sabemos. Especialmente agora com a Covid-19", diz ele, depois de contar que tem zero poder de decisões, assim como seus colegas. Na entrevista, Berk fala sobre os memes que brincam com a intensidade de seu trabalho no programa, a evolução de sua habilidade de se abrir, as chances de trazer "Queer eye" ao Brasil, e seus fãs no país – além de dar dicas para quem quer mudar a decoração de casa. Bobby Berk em gravação de 'Queer eye' Divulgação/Netflix G1 – Em uma entrevista passada, você disse que é o seu trabalho garantir que os heróis não voltem à rotina ao voltar para casa. Mas, ao longo das temporadas, vimos que você tem se aberto mais e se envolvido mais em um nível pessoal com os participantes. Essa evolução foi natural? Bobby Berk – Uma coisa sobre mim é que eu não sou falso. Tenho uma grande dificuldade em ser falso (risos). O que às vezes é uma qualidade ruim nesse trabalho. Então, no começo eu não ia ao programa achando que seria algo em que eu precisaria me abrir em relação aos meus traumas de infância e religião. Eu apenas ia para decorar as casas das pessoas. No começo, eu não queria isso. Eu tinha dito aos produtores que tinham algumas coisas que não podiam ser faladas. E claro que essas eram sempre as coisas que eles queriam falar (risos). "Eu não estava afim de abrir tanto minha vida pessoal. Sou uma pessoa fechada. Mas no lançamento do programa eu consegui perceber o bem que conseguíamos fazer, e como ajudávamos a melhorar a vida das pessoas." Isso me deixou mais confortável para compartilhar mais de mim mesmo, porque percebi que ao fazê-lo estava ajudando outras pessoas que tinham passado pelas mesmas coisas que eu. Acho que é por isso que eu me abri mais com o passar das temporadas. Antes de ver o programa – porque filmamos duas temporadas antes de ver pela primeira vez, gravamos as duas primeiras em 2017, e a primeira só saiu em 2018 –, não sabíamos o que estávamos fazendo. Não sabíamos o tamanho do impacto das histórias de nossos heróis e as nossas. G1 – Você falou também que aprendeu com os heróis. Qual foi a maior lição que você teve? Bobby Berk – Provavelmente a lição principal foi a minha habilidade de me abrir. Você tem que estar vulnerável para poder mudar. Tem que estar vulnerável para permitir que as pessoas te ajudem. Tem de estar vulnerável para expressar suas alegrias e medos. Então acho que aprendi a ficar um pouco mais vulnerável. G1 – Ao longo dos anos, virou um meme o fato do seu trabalho ser o mais intenso entre os Fab Five. Vocês brincam sobre isso e sobre os trabalhos de vocês? Bobby Berk – Não posso dizer que isso seja algo que os outros garotos acham engraçado (risos). Então, não, não brincamos sobre isso. Para ser honesto, eu normalmente evito discutir isso o máximo possível, porque eu sei que isso os deixa chateados. Porque no fim do dia, sim, meu trabalho leva mais tempo, e tem mais coisas a fazer, mas eu sabia disso desde o começo. Eu sabia que refazer uma casa levaria mais tempo do que um corte de cabelo, mas, no fim, não é mais importante. "Sem todos nós cinco fazendo exatamente o que fazemos, o programa não seria o que é. Nossos heróis não teriam as experiências que têm." Sabe, o Karamo (Brown) pode passar cinco minutos com alguém e mudar sua vida. Então acho que o Karamo às vezes tem o trabalho mais difícil, porque eu posso estar derrubando uma parede física, mas ele tem que fazer com que alguém derrube as paredes emocionais, o que pode ser muito mais difícil do que apenas dar uma marretada. G1 – Vocês mudaram um pouco a composição dos Fab Five quando foram ao Japão. Vocês já chegaram a discutir isso entre vocês? Porque não seria apenas a oportunidade de trazer novas especialidades, mas também uma diversidade maior. Bobby Berk – Você está falando sobre a Kiko (Mizuhara)? Tan France, Karamo Brown, Kiko Mizuhara, Jonathan Van Ness, Bobby Berk e Antoni Porowski em episódio de 'Queer eye: Luz, Câmera, Japão!' Divulgação/Netflix G1 – Isso. Bobby Berk – Honestamente, não é algo que conversamos sobre nossa série aqui nos Estados Unidos. Para ser honesto, é muito difícil ter um programa com cinco pessoas. E isso não é algo ruim, e não é por causa de alguém específico. Não é difícil porque alguém seja um chato (risos). É difícil porque somos cinco, mas o programa tem só 45 minutos. Então é muito difícil para que todos nós tenhamos sempre nosso tempo nos episódios, para fazer a diferença, com momentos que tenham impacto. Nossos momentos individuais com o herói já são tão curtos, que eu não acho que teríamos tempo para qualquer coisa com impacto. Para ser honesto, nós às vezes ficamos chateados quando passamos muito tempo com o herói e vemos o programa e dizemos: "o que aconteceu com aquela cena?". Mas, na primeira versão do episódio, ela estava lá, só que tiveram de cortar por causa do tempo. "Então, nossos produtores dizem que a cena não é tão impactante para a história do herói. Porque no fim o nosso trabalho é contar a história do nosso herói e a jornada pela qual eles passaram." Algumas pessoas me perguntam por que não mostramos mais do meu processo de design. E eu digo que o processo não tem nada a ver com a jornada dos nossos heróis. Eu gostaria que mostrassem mais? Sim (risos). Mas eu entendo por que não mostramos. Já que "Queer eye"' não é um programa de transformação. Não é sobre decoração, ou moda, ou culinária, ou de penteados. É sobre a jornada de nosso herói e sua transformação própria. Então adicionar uma sexta pessoa nos Estados Unidos seria impossível em relação ao tempo. Funcionou no Japão porque Kiko era integrada nas nossas cenas, que já tinham de estar lá. E mesmo assim ainda foi difícil para que os cinco tenhamos algo a dizer, e alguns falam mais do que outros (risos). Mas, em um país estrangeiro no qual não falamos a língua é uma necessidade. Especialmente na questão cultural que precisamos entender, sabe? Há tantas diferenças culturais em outros países. E nós fomos perfeitos no Japão para entender essas diferenças? Não fomos. Mas definitivamente sinceramente tentamos o máximo que pudemos. E tudo o que fizemos e dissemos foi por amor, não para tirar sarro de uma cultura. Se fôssemos gravar em outro país de novo, como o Brasil, acho que absolutamente gostaríamos de um guia. Um sexto membro para nos guiar pelas diferenças culturais da vida no Brasil contra a vida nos Estados Unidos. Porque eu sei que ambos temos presidentes terríveis e idiotas agora, mas a vida ainda é muito diferente (risos). G1 – Eu não ia perguntar, mas já que você falou, eu vou. Vocês têm algum plano de fazer mais um "Queer eye" fora dos Estados Unidos de novo? Quais as chances do Brasil? Bobby Berk – Nós adoraríamos. Mas os garotos e eu temos zero poder de decisão. Eles nos disseram que íamos ao Japão um mês antes de irmos. Não decidimos onde vamos aqui nos Estados Unidos, e não decidimos onde vamos internacionalmente. Dito isso, adoraríamos. Nós adoramos gravar no Japão. Foi tão maravilhoso, porque gravamos cinco temporadas aqui e às vezes começa a parecer um pouco igual para nós. A maioria das cidades americanas são muito parecidas. Algumas são mais conservadoras, outras mais liberais. Algumas mais urbanas, outras mais rurais. Mas na maior parte é a mesma coisa. O 'herói' Kan e Bobby Berk em episódio de 'Queer eye: Luz, Câmera, Japão!' Divulgação/Netflix Então, o Japão foi legal porque foi muito diferente. Cultura, idioma, minhas decorações. Meio que pareceu como a primeira vez de novo, no qual não sabíamos o que ia acontecer, não sabíamos o que íamos falar. Todos fomos aprendendo as coisas que precisamos dizer para que os heróis se abram. Eu sei o que preciso fazer para que eles chorem quando revelo o trabalho (risos). Aprimoramos nossas habilidades, elas ficaram muito boas. Mas no Japão não fazíamos ideia de como eles iam reagir ou não. Isso nos deixou mais alertas. Não que não seja animador gravar por aqui, mas adicionou um pouco de excitação. Era algo estranho para nós. Pudemos morar em uma cidade na qual nunca tínhamos morado, com um idioma completamente diferente. "O Brasil é uma possibilidade? Eu espero que sim. Mas, de novo, não sabemos. Especialmente agora com a Covid-19." Sabe, estávamos filmando a sexta temporada no Texas quando isso aconteceu e nossa gravação foi interrompida. Mal acabamos um episódio e nem sabemos quando voltaremos lá. Originalmente voltaríamos este mês, mas agora os casos estão subindo por lá, não é seguro para nossa equipe, elenco, heróis. Para ninguém. Então é, tomara que o Brasil seja uma possibilidade no futuro. Mas agora estamos apenas tentando terminar a sexta temporada. G1 – E eu me toquei agora que vocês estão piorando. O Brasil está ainda pior. Então vai levar anos até isso ser possível. Bobby Berk – É, somos os únicos dois países que infelizmente estão piorando. Acho que é porque temos líderes muito parecidos. Esse é o ponto comum que eu vejo (risos). G1 – Esquecendo o programa um pouco, gostaria de falar sobre o seu site. Você começou a testar conteúdo em português no seu perfil no Twitter e no site. O que motivou isso e por que agora? Não há outros idiomas disponíveis por lá. Bobby Berk – Porque olhamos muito as estatísticas das minhas redes sociais e do meu site e nosso segundo idioma mais falado, entre todos os meus fãs, é português. Entre 2,8 milhões de pessoas que me seguem, é o segundo idioma depois do inglês. "Eu tenho quase meio milhão de fãs no Brasil, e achei que era importante deixá-los saber que eu vejo vocês e que eu amo vocês, e garantir que vocês saibam que eu sei que estão aí." E quero garantir que o conteúdo que criamos ajude o maior número de pessoas possível. Então, se eu tenho meio milhão de pessoas que me seguem e falam português, quero ter certeza que estou traduzido o máximo possível. Sei que as traduções não são perfeitas (risos). Tentei muito encontrar traduções para o português do Brasil, mas sei que no começo tinha muito de Portugal. Mas acho que encontrei um site que traduz um pouco melhor ontem. Initial plugin text Eu costumava ter lojas de móveis aqui nos EUA. E eu fui abrir uma nova em Miami. Era gigante, acho que tinha 16 janelas nela. Durante a reforma, eu tinha cartazes para cobrir as janelas, para que não pudessem ver as obras. Deles, cinco estavam em inglês, três em espanhol e o resto em português, porque em Miami muitos dos nossos clientes eram brasileiros. E isso foi em 2012, 2013. Eu publiquei no Facebook e perguntei aos seguidores que falavam português qual a tradução melhor para os cartazes. "Por favor, me digam em português do Brasil. Porque na verdade eu não ligo para o de Portugal (risos). Eu amo todos os fãs de Portugal, mas sei que a maioria de clientes e fãs que falam português são brasileiros." Desde que achei esse tradutor melhor algumas umas pessoas têm vindo me corrigir. Elas colocam a bandeira de Portugal ao lado e falam que está errado. E eu respondo: "não está errado, porque eu não estou falando com vocês. Estou falando com o Brasil. Mas obrigado" (risos). G1 – (risos) Eu consigo entender por que eles estão chateados. Bobby Berk – É, mas é o mesmo com inglês. Sabe, se eu estou falando com americanos, não colocaria a bandeira britânica só porque o inglês começou lá. Eu ainda colocaria uma bandeira dos Estados Unidos. "Então é, português pode até ter começado em Portugal, mas foi aperfeiçoado no Brasil (risos)." G1 – (risos) Obrigado por isso. Então você está fazendo isso pelos fãs, mas também está considerando contratar um tradutor para o site. Você vê o Brasil como um mercado em potencial? Bobby Berk – Vejo. Eu adoraria estar no Brasil. Estamos na Costa Rica, Panamá, México. Acho que temos uma loja no Peru, mas além disso não estamos na América do Sul. Eu adoraria estar. Eu tinha minha loja em Miami e todos os meus amigos era da América do Sul. Da Venezuela, do Brasil, do Peru. Meu ex é do Peru. Sempre amei a América do Sul. Adoraria expandir para ter um motivo para visitar mais (risos). Mas meu site não vende nada. Eu tenho parcerias de móveis, mas meu site é mais como uma revista, com informações. Eu quero expandir nossos leitores na América do Sul, porque sinto que há muita informação boa ali. Jonathan Van Ness, Karamo Brown, Bobby Berk, Tan France e Antoni Porowski em episódio de 'Queer eye' Divulgação/Netflix Meu time e eu trabalhamos duro para publicar a maior quantidade de informação possível agora durante os protestos do Black Lives Matter. Muita coisa para gente que talvez não tenha acesso a esses pontos de vista. Porque eu acho que a maior causa de racismo é a falta de educação. É a maior causa de qualquer ideia errada sobre qualquer coisa é a falta de educação. E não quero dizer necessariamente a educação que vem de uma escola, mas educação social. É por isso que, se você perceber, o português começou a rolar recentemente, e foi porque, com o movimento Black Lives Matter, eu percebi que tinha não só a plataforma, mas a responsabilidade de ter mais conteúdo social no meu site. Não só design, ou moda e culinária, mas coisas que podem ter um efeito no mundo de uma maneira positiva. Eu queria o maior número de pessoas no maior número de idiomas possível lendo. Eu queria fazer um bobbyberk.com.br, mas aparentemente o Brasil não permite ter um site .br a não ser que você declare impostos no país. G1 – Não sabia disso. Bobby Berk – Eu também não (risos). Até que outra noite eu estava tentando registrar o domínio para ter um site que fosse igual ao bobbyberk.com, mas em português brasileiro, mas cheguei ao fim para comprar o domínio e ele pediu para eu colocar minha identificação de imposto. No começo, me pedia um endereço brasileiro e eu pensei: "É só colocar o endereço do escritório da Netflix. Tudo bem" (risos). E eu coloquei e deu certo, mas no final me pediu a identificação, então ainda estamos trabalhando nisso. Eu vou pedir uma. Porque eu não quero apenas fazer uma tradução do Google. Eu sei que não fica certo. Você consegue entender, mas não é correto. Então preferia ter alguém para traduzir direito e ter um site .br mesmo. G1 – Além do site e de sua linha de design, há algo em que você estivesse trabalhando antes da pandemia? Bobby Berk – Algumas coisas. Estou trabalhando em – não só alguns novos programas para mim mesmo que irão gravar nas pausas de "Queer eye", daqui um ano e meio – séries para outras pessoas. Não quero apenas estar na TV, quero fazer TV também. "Quero encontrar e cultivar talento que possa ter um efeito positivo no mundo. Então estou fazendo também alguns conteúdos infantis, com alguns talentos maravilhosos que eu acho que vão mudar o mundo e trazer gentileza e inclusão e compaixão para crianças." Tem muita coisa, mas eu não posso dar muitos detalhes agora. Acho que você é a primeira pessoa para quem eu conto que estou fazendo um programa infantil. Então escreva em português para que as pessoas que falam inglês não leiam (risos). G1 – Não se preocupe com isso (risos). Falando nisso, você trabalha tanto. Sua função em "Queer eye" é tão puxada. Como você equilibra isso? Em uma entrevista você disse que teve uma época em que trabalhava 15 horas por dia. Como equilibra sua vida pessoal e seu bem-estar com tanto trabalho? Bobby Berk – Aprendi a dizer "não" mais. Isso é algo que aprendi no programa. Eu costumava nunca dizer "não" e trabalhava até morrer. Mas agora aprendi a ser mais seletivo em relação ao que eu dedico minha energia e tempo. Porque no fim poucas coisas podem ter mais impacto que muitas coisas, se você escolhe as coisas certas que fazem a diferença. Também aprendi a abrir mão do controle das coisas. Por exemplo, com a minha marca de design aprendi a deixar que as pessoas que eu contratei façam o seu trabalho. Me tornei menos ativo. Eu comentei outro dia, porque notei que algo estava acontecendo e eles ficaram surpresos. Eu falei: "posso ter aberto a mão mas estou de olho. Posso não estar aí no meio mas ainda vejo" (risos). E estou me dedicando mais a mim mesmo. Jonathan Van Ness , Tan France, Bobby Berk, o 'herói' Nate McIntyre, Karamo Brown e Antoni Porowski em episódio de 'Queer eye' Divulgação/Netflix G1 – Em relação à pandemia, há algo que as pessoas presas em casa podem fazer para mudar ou melhorar suas decorações, já que não podem sair para comprar? Bobby Berk – Muitas vezes a gente só precisa se livrar de coisas, ao invés de adicionar. Sabe, temos tanto tempo agora pra organizar nossas casas e limpar aqueles armários e gavetas que sempre adiamos. Olhar nossas roupas, separar o que não usamos mais e doá-las à caridade. "Mesmo que você não tenha o tempo ou dinheiro para comprar coisas, talvez você não precise de mais coisas. Talvez precise apenas se livrar daquilo que já tem." E eu acho que é divertido mudar as coisas de lugar. Por exemplo, a arte aqui no meu escritório, eu troquei por arte do meu quarto, ou do banheiro. Isso pode fazer com que seu espaço pareça uma casa nova, mesmo que sejam exatamente as mesmas coisas. G1 – E há algum conselho para, depois que voltarmos ao normal, alguém que queira melhorar a decoração mas que não tem dinheiro? Bobby Berk – Meu primeiro conselho sempre é: pinte. Eu costumava ser muito pobre, e queria muito ter um apartamento legal, mas não conseguia sair e comprar móveis legais e cortinas, essas coisas. Então, a primeira coisa que eu sempre fazia era juntar um dinheiro para uma lata de tinta. Lembro de anos atrás em que eu morava em um prédio velho e terrível. Era péssimo. Era alugado, mas eu lentamente reformei ele inteiro eu mesmo. Pintei tudo, e peguei assoalhos, daqueles de vinil, pintei os armários da cozinha, troquei o lustre feio do banheiro por um melhor. Não um caro, comprei um em um mercado de usados. A 'heroína' Jennifer Sweeney e Bobby Berk em cena de 'Queer eye' Divulgação/Netflix Esses lugares são legais. Você consegue encontrar coisas bem baratas que as pessoas não precisam mais, mas que ainda estão boas. Mudei o apartamento inteiro e o dono um dia foi lá para consertar algo, viu, e ficou tão bravo que eu tinha mudado sem permissão. Falou que eu ia perder o cheque caução. Uma hora depois, bateu na porta e falou: "Sinto muito por ter reagido daquela forma. Isso na verdade ficou ótimo. Posso te contratar para fazer o mesmo nos outros?" (risos). Pensando nisso, essa foi meu primeiro trabalho de design. Então, todos os apartamentos vazios, ele me contratou para pintá-los e deixá-los mais bonitos, porque eu tinha feito o meu com tão pouco dinheiro. Acho que gastei, em um ano, cerca de US$ 400, US$ 500. Não é muito mesmo, considerando que o fiz parecer um lugar completamente diferente. No fim ele queria me contratar por tão pouco que eu praticamente não lucrei nada com isso, mas, enfim, foi legal. Com tinta e essas coisas, eu sei que às vezes com lugares alugados é difícil, mas, se você vai ficar lá por alguns anos, faça. Porque mesmo que perca um pouco do caução, ou tenha que pintar de novo antes de se mudar, todos aqueles anos em que você morar lá, você quer ser feliz. G1 – Para finalizar, você é muito bem-sucedido hoje, mas passou por muita coisa enquanto crescia. Houve algum momento naquela época em que pensou que poderia estar onde está hoje? Há algo que você falaria para você mesmo daquela época? Bobby Berk – Acho que nunca houve um momento da minha vida em que eu esperava ter realizado o que já realizei. Definitivamente não quando era mais jovem. Eu acho que não tinha expectativas. Sempre soube que queria mais. Sempre soube que teria de trabalhar duro para conseguir. Mas nunca poderia ter imaginado minha vida da forma como é agora. Mesmo antes de 'Queer eye'. Eu nunca imaginaria que teria minhas lojas próprias em Nova York, Los Angeles, Miami e Atlanta. É uma questão de trabalho duro, acreditar em você mesmo e não aceitar um "não". Se nós permitirmos que sejamos restringidos pelo que a sociedade diz que podemos fazer a vida nunca vai mudar para a gente. Então, é por isso que estou tão feliz que algumas mudanças sociais estão acontecendo no mundo. Como o movimento Black Lives Matter e pessoas finalmente dizendo que isso não está certo, que por você nascer gay, ou negro, você não deve ter os mesmos direitos ou o mesmo acesso ao sucesso. Isso não está certo. Então, eu diria para mim mesmo continuar a não aceitar um "não", e para trabalhar para caramba para provar que todos merecem todo o sucesso que for possível. Jonathan Van Ness, o herói Brandon Nixon, Bobby Berk e Karamo Brown em cena de 'Queer eye' Divulgação/Netflix

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